Foto Jornal da USP |
No Ceará, mais de 1,4 milhão de indivíduos sobreviveram em 2021 com menos de US$ 1,90, ou R$ 168 por mês. O número representa 15,1% da população do Estado, segundo a Síntese de Indicadores Sociais divulgada nesta sexta-feira, dia 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior nível desde o início da série histórica, iniciada em 2012, e o sétimo pior indicador do País.
A pesquisa também mostrou que 4,3 milhões de cearenses, 46,8% da população do Estado, vivem na pobreza, com menos de US$ 5,50, equivalentes a R$ 486 mensais per capita.
Entre 2020 e 2021, houve aumento de cerca de 537 mil pessoas extremamente pobres e de 596 mil pessoas pobres.
O conceito de pobreza monetária abordado na pesquisa refere-se unicamente à insuficiência de rendimentos das famílias para provisão de seu bem-estar. Ou seja, sequer considera outras dimensões importantes para a conceituação de pobreza, tais como acesso à moradia adequada, ensino básico de qualidade, proteção social, entre outras.
Com informações do O Povo.
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