Três candidatas foram eleitas para a Câmara dos Deputados e nove para a Assembleia Legislativa
A partir de 2023, mais mulheres representarão o Ceará na Assembleia Legislativa do Estado e na Câmara dos Deputados. As eleições deste ano resultaram na eleição do maior número de candidatas desde a redemocratização. Foram eleitas três deputadas federais e nove estaduais.
Para a Câmara dos Deputados, a deputada Luizianne Lins (PT) foi reeleita para o terceiro mandato, com 182.232 votos, a sétima parlamentar mais votada do Estado. Além dela, a Casa terá duas estreantes: a deputada estadual Fernanda Pessoa (União), que recebeu 121.469 votos, e Dayany do Capitão (União) que assumirá pela primeira vez um cargo eletivo. Com 54.526 votos, Dayany entrou na última vaga.
Essa é a primeira vez que três mulheres são eleitas deputadas federais pelo Ceará. Em 2018, apenas Luizianne havia conquistado a vitória.
DEPUTADAS ESTADUAIS - Já na Assembleia Legislativa, nove mulheres foram eleitas para atuar na próxima legislatura. O melhor resultado anterior havia sido há 20 anos, em 2002, quando oito mulheres foram eleitas. Outro destaque destas eleições é que uma mulher foi a terceira mais votada entre os estaduais: a ex-vereadora de Fortaleza Marta Gonçalves (PL), com 112.787.
Em relação às eleições de 2018, apenas uma deputada concorreu à reeleição, Dra. Silvana (PL), reeleita com 83.423 votos. Das outras cinco parlamentares eleitas há quatro anos, uma tornou-se prefeita, Patrícia Aguiar (PSD); outra foi eleita federal, Fernanda Pessoa; Augusta Brito (PT) foi eleita como primeira suplente de Camilo Santana (PT) no Senado; Érika Amorim disputou vaga de senadora, mas ficou em terceiro lugar, e Aderlânia Noronha (SD) não foi candidata.
Quem também estreia no parlamento estadual agora são as deputadas eleitas Gabriella Aguiar (PSD), Lia Gomes (PDT), Luana Ribeiro (Cidadania), Jô Farias (PT), Juliana Lucena (PT), Larissa Gaspar (PT) e Emília Pessoa (PSDB).
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