A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu nesta sexta-feira, 26, a nova cepa do coronavírus identificada na África do Sul como uma variante de preocupação (VOC, na sigla em inglês), que passa a ser batizada como Omicron. A classificação é uma medida de alerta sobre os possíveis efeitos que a variante pode ter sobre o curso da pandemia de covid-19, ainda que não estejam totalmente claros os riscos impostos pela cepa na transmissão da doença e na proteção vacinal.
A líder técnica da OMS para temas da covid-19, Maria van Kerkhove, solicitou que sejam ampliados a vigilância epidemiológica e os sequenciamentos genéticos das amostras. "A variante foi detectada em um ritmo mais rápido do que em casos anteriores quanto ao número de infecções, o que pode indicar que haja uma vantagem da cepa quanto à propagação", disse a entidade em um comunicado.
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