Na noite deste sábado, 16, Sindicatos, Cooperativas e Federações de caminhoneiros de todo o país declararam estado de greve a partir de hoje pedindo que o governo aprove duas reinvindicações em 15 dias, caso contrário a categoria irá iniciar paralisação no dia 1º de novembro. A decisão aconteceu durante o 2º Encontro Nacional dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, no Rio de Janeiro, e que foi organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava). O deputado Nereu Crispim, presidente da Frente, declarou que “a Frente Parlamentar tem ouvido a categoria desde que foi instituída em 2019 e se propõe a atender suas demandas e amenizar esta situação, entendemos que os trabalhadores têm seus direitos que precisam ser atendidos”, disse em comunicado.
“Sabemos dos grandes transtornos e desabastecimentos que uma paralisação causa ao país, ainda mais em meio à crise que vivemos nos dias atuais, e por causa disso, faremos o que estiver ao nosso alcance para evitar uma situação crítica como esta. Por outro lado, a situação é que nenhuma das reinvindicações acordadas no na ocasião da paralisação de 2018 foram atendidas e, com essa política exorbitante de preços dos derivados do petróleo, o país está à beira de um colapso causando miséria e fome à população. Esperamos que através de conversações amigáveis consigamos chegar a um acordo com o Governo Federal” finalizou.
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