Matías Morla é apontado pela família como um dos principais responsáveis pela morte do ex-jogador.
A empresária Claudia Villafañe, ex-esposa de Diego Maradona de 1989 a 2003 e mãe de Dalma e Gianinna, afirmou nesta terça-feira (02) que o ídolo argentino estava sequestrado pelo advogado Matías Morla.
Claudia telefonou para a emissora de televisão América no momento em que Mauricio D’Alessandro, que faz a defesa de Morla, concedia entrevista. Ele é apontado pela família como um dos principais responsáveis pela morte do ex-jogador, em 25 de novembro, por uma parada cardiorrespiratória, aos 60 anos de idade.
– Ele quer me fazer parecer a vilã do filme, e a verdade é que eu não sou. Ele [D’Alessandro] sabe disso. Ele está defendendo uma pessoa que mandou sequestrar Diego. Eu não posso continuar ouvindo as coisas ultrajantes que eles estão dizendo – declarou a ex-mulher de Maradona.
Claudia afirmou que ela tinha um bom relacionamento com o ex-marido, apesar do confronto legal que eles tiveram por questões econômicas.
– Ele estava com raiva por um expediente, mas depois me via e me abraçava e dançava comigo, mas você não sabia. Eu falei com Diego, embora não o tenhamos tornado público e tenhamos tido ações judiciais no meio. Sabíamos como dividir tudo muito bem – disse a empresária.
Segundo Claudia, Morla e integrantes da equipe médica que cuidava de Maradona têm uma “condenação social”, após a divulgação dos áudios em que Maximiliano Pomargo, assistente do ídolo e cunhado de Morla, pede para evitar que ele seja internado ou cuidado por Gianinna.
Sete pessoas da equipe médica são investigadas pela morte do astro do futebol: o neurocirurgião Leopoldo Luque (indicado como médico da família), a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Diaz, a médica Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros Mariano Perroni e os enfermeiros Ricardo Almiron e Dahiana Gisela Madrid.
*EFE
REVOLTANTE! Juiz pede que estuprador se case com a vítima e provoca protestos
Mais de 5.000 pessoas pediram, nesta quarta-feira (03/03), a demissão do presidente do Supremo Tribunal indiano por ter proposto durante o julgamento de um suposto estuprador que ele se casasse com sua vítima, menor de idade, para evitar a prisão, informaram os defensores dos direitos humanos.
O juiz Sharad Arvind Bobde presidiu na segunda-feira uma sessão para avaliar a liberdade sob fiança de um funcionário do governo, acusado de ter estuprado uma estudante. Durante a audiência, ele disse: "se você quiser se casar com ela, podemos te ajudar. Se não, perderá seu emprego e irá para a prisão".
Esta proposta provocou a indignação de defensores dos direitos humanos, que enviaram uma carta aberta pedindo a demissão do juiz, já assinada por mais de 5.000 pessoas, declarou a defensora dos direitos da mulher Vani Subramanian.
"Ao sugerir que este estuprador se case com a vítima, você, o juiz mais importante da Índia, quis condená-la a uma vida de estupros, entregando-a ao carrasco que fez com que ela tentasse acabar com a própria vida", diz a carta.
As vítimas de agressões sexuais na Índia são frequentemente submetidas a um tratamento degradante e sexista por parte da Justiça e da polícia, que não hesitam em incentivá-las a se casar com seus agressores.
A carta que pede a demissão do juiz indiano também lembra que em outra audiência, realizada na segunda-feira, o mesmo magistrado duvidou da existência de estupro dentro do casamento.
"O marido pode ser um homem brutal talvez, mas podemos classificar como estupro as relações sexuais entre um homem e uma mulher legalmente casados?", questionou o juiz.
"Este comentário não só autoriza qualquer forma de violência sexual, física e psicológica por parte do marido, como também normaliza a tortura que mulheres indianas sofrem há anos dentro do casamento sem nenhum amparo legal", diz a carta.
O estupro dentro do casamento não é considerado um crime na Índia. Até o momento, o juiz não respondeu a carta.
*(Imagem meramente ilustrativa: reprodução Internet)
AFP
Fonte: Estado de Minas
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