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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Mulher assassinada pelo marido cavou a própria cova

  Caçula de vítima também foi morta e corpos foram enterrados no quintal - Filha de 16 anos teria caso amoroso com padrasto

Mulher assassinada cavou a própria sepultura, diz família

O homem suspeito de matar a mulher e a filha dela e enterrar os corpos no quintal de casa fez as vítimas a cavarem as próprias covas, segundo relato de parente das vítimas.
Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9, eram dadas como desaparecidas desde novembro. Os corpos foram encontrados em avançado estado de decomposição em uma vala na residência da família, na cidade de Pompeia, no interior de São Paulo. O atestado de óbito comprova que a mãe foi morta com golpes de faca e a filha, com uma pancada na cabeça.
A filha mais velha de Cristiane, uma adolescente de 16 anos, foi apreendida por suspeita de envolvimento no crime. A jovem está na Fundação Casa de Araçatuba e só vai falar sobre o caso em juízo. A polícia investiga se ela teria um relacionamento amoroso com o padrasto, o psicólogo Fabrício Buim Arena Belinato, que está foragido.
De acordo com relato da irmã da vítima, o casal se conheceu quando Cristiane passava por um momento de fragilidade. Ela havia acabado de terminar um relacionamento conturbado e mãe tinha morrido poucos meses antes. Três meses após conhecer o novo companheiro, eles decidiram casar.
A irmã relata que, pouco após o casamento, ela e o marido se afastaram do convívio da família. Cristiane costumava defendê-lo de críticas. Cinco anos atrás, ela não acreditou quando o pai contou que viu a neta, filha de Cristiane, dando um beijo na boca do padrasto na frente de casa.
Na semana em que o crime aconteceu, Cristiane havia chegado de uma viagem e começou a trabalhar na reforma da casa. O casal comprou telhas e refez a área de serviço.
Antes do desaparecimento, a irmã diz que vizinhos viram Cristiane trabalhando para retirar terra do quintal. "A minha irmã cavou a própria sepultura. À meia-noite, a minha irmã cavou a sepultura dela, arrancou toda a terra, jogou tudo lá pra frente. Bateu massa, concreto, nesse dia. No outro dia, a minha irmã não bateu massa. Quem bateu massa pra ajudar a preencher o buraco foi a filha".
A irmã da vítima diz que vizinhos alertaram o pai sobre o sumiço das duas e contavam que só estavam vendo o marido e a adolescente.
Cristiane foi encontrada enterrada debaixo de um concreto. Foi preciso usar uma máquina retroescavadeira para localizar o corpo. Horas depois, a polícia encontrou o corpo da criança, em uma cova de 1,5 metro de profundidade.

Investigação - Em depoimento, Fabrício e a adolescente alegaram que Cristiane tinha saído de casa com  outro homem e levado a filha com ela. Nas redes sociais, a família aparece sempre junta e sorrindo. No entanto, nos meses de dezembro e janeiro, a polícia identificou movimentações bancárias na conta da vítima. O carro de Fabrício foi visto pela última vez em Presidente Prudente, no oeste paulista.

Menor de 14 anos morre afogado em Várzea Alegre durante pescaria

 A vítima estava pescando junto com mais dois amigos adolescentes de 13 e 15 anos quando se afastou e foi encontrado submerso já sem vida


Welington morreu afogado na tarde desta quinta-feira em Várzea Alegre

Um caso de morte por afogamento foi registrado na tarde desta quinta-feira (04), na zona rural de Várzea Alegre. Por volta das 14 horas a polícia tomou conhecimento do fato e uma patrulha da PM foi até o Açude de Luiz Boa no Sitio Saco (Distrito de Naraniú) naquele município. No local os PMs já se depararam com o adolescente Welington Cardoso da Silva, de 14 anos, ali residente, sem vida às margens do reservatório.
Segundo informações obtidas pelos policiais, a vítima estava pescando junto com mais dois amigos adolescentes de 13 e 15 anos, também moradores da localidade, e estes disseram que Welington se afastou um pouco. Todavia, vez por outra, se comunicavam o que deixou de acontecer causando desconfianças. Quando foram olhar, avistaram as sandálias do menor boiando e o mesmo submerso já sem vida. Os dois ainda buscaram ajudas e uma estudante de educação física tentou reanimar em vão.
O último caso de morte por afogamento no Cariri tinha acontecido no dia 10 de janeiro em Caririaçu. No início da tarde daquele dia, militares do destacamento local foram avisados sobre o afogamento no açude do Sítio Patos. A vítima foi identificada como Francisco Marcos Ferreira da Silva, de 18 anos, cujo corpo terminou retirado das águas pelos próprios banhistas. Ele morava no bairro Betolândia em Juazeiro, era paciente asmático e não sabia nadar.

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