Cumprindo o que foi estabelecido em decreto contra a disseminação da Covid-19 no Estado, equipes da Vigilância Sanitária do Estado, órgão ligado à Secretaria da Saúde do Ceará, Polícia Militar, com apoio do Corpo de Bombeiros, Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMA), do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) e do Policiamento Ostensivo Geral (POG), todos órgãos estaduais, além da Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis), da Prefeitura de Fortaleza, fiscalizaram um total de 2.575 estabelecimentos entre a quinta-feira (28), e domingo (31), tendo 908 deles sido fechados pelos órgãos.
Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária do Estado, órgão ligado à Secretaria da Saúde do Ceará, com apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, fiscalizou 82 estabelecimentos em Fortaleza, entre a quinta-feira, 28, e domingo, 31 de janeiro. Desses, 60 estavam cumprindo o decreto estadual. Um dos locais fiscalizados foi uma festa de forró no município do Eusébio, que aconteceu em um sitio onde havia mais de 1.500 pessoas.
Durante o trabalho dos fiscais foram interditados 19 estabelecimentos, sendo 18 com proibição de sete dias de funcionamento, e outro, por reincidência, teve interdição por 30 dias. O objetivo da ação é verificar o cumprimento, por parte dos estabelecimento, dos decretos estaduais relacionados à Covid-19.
Polícia Militar
A Polícia Militar atuou com equipes do Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMA), do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) e do Policiamento Ostensivo Geral (POG). As fiscalizações contaram com reforço de companhias da Capital, Região Metropolitana de Fortaleza, Região Norte e Região Sul do estado. Ao todo, a PMCE abordou 2.457 estabelecimentos, tendo 878 deles sido fechados.
Agefis
A Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) realizou, no fim de semana de 29 a 31 de janeiro, 36 fiscalizações em estabelecimentos comerciais e logradouros públicos, que resultaram na 11 notificações, 10 autuações, 11 interdições a estabelecimentos e quatro atividades encerradas pelo descumprimento do decreto de enfrentamento à Covid-19.
Eventos superdisseminadores
O fato que chamou atenção da técnica da Vigilância Sanitária, Jane Cris Cunha, foi a festa de forró com mais de 1.500 pessoas aglomeradas. “Era numa área de acesso bastante difícil. Isso é uma preocupação constante, pois atualmente o número de casos vem aumentando na população mais jovem. Exatamente o perfil dessas pessoas que são flagradas nas festas aglomeradas e sem fazer uso de máscara”.
O risco da transmissão em eventos com aglomeração é bem maior, principalmente se as pessoas não estiverem usando máscaras, situação em que são conhecidas como superdisseminadoras da Covid-19. As infrações mais comuns são a entrada e circulação de pessoas sem máscaras e funcionamento dos estabelecimentos depois das 22 horas.
“Não é interesse da Vigilância Sanitária do Estado e dos outros órgãos fiscalizadores estarem interditando os estabelecimentos, o nosso interesse é que as medidas de prevenção e controle da Covid-19 sejam cumpridas e que haja uma diminuição de casos nos Estado”, reforça Jane Cris Cunha. A fiscalização visa proteger as pessoas vulneráveis, que são as mais acometidas em casos de óbitos.
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