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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Ceará no alvo de investigação contra o Estado Islâmico


Dez pessoas foram presas nesta quinta-feira (21), durante a Operação Hastag deflagrada pela Polícia Federal, para desarticular grupo envolvido na promoção do Estado Islâmico e na execução de atos preparatórios para a realização de atentados terroristas durante os Jogos Olímpicos. A ação foi realizada em diversos estados, incluindo o Ceará. 
O Cnews procurou a Polícia Federal, que não informou quantas pessoas foram presas em cada estado. Além do Ceará, a investigação acontece em Amazonas, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Cerca de 130 policiais cumprem mandados judiciais expedidos pela 14ª Vara Federal de Curitiba, sendo 10 prisões temporárias, 2 conduções coercitivas e 19 buscas e apreensões. 
As investigações tiveram início em abril com o acompanhamento de redes sociais pela Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal - DAT. Os envolvidos participavam de um grupo virtual denominado Defensores da Sharia e planejavam adquirir armamentos para cometer crimes no Brasil e até mesmo no exterior. Uma ONG com atuação na área humanitária e educacional também é investigada por participação no caso.
A Polícia Federal conseguiu monitorar mensagens trocadas pelos membros das células nas redes sociais. Com isto, descobriu-se que os criminosos estavam comprando forte armamento e discutiam atentados no Rio 2016. As prisões aconteceram em mais de um estado brasileiro. Nomes e localização são mantidos em sigilo. Entre os capturados, existe um menor de idade.
Diferente do que aconteceu em Orlando, por exemplo, onde diversas pessoas foram mortas por um homem que invadiu uma boate LGBT, no Brasil, o grupo agia de forma organizada.
Os investigados responderão individualmente, na medida de suas participações, pelos crimes de promoção de organização terrorista e realização de atos preparatórios de terrorismo, ambos previstos na Lei 13.260/2016. A pena para o primeiro crime é de cinco a oito anos de prisão, além do pagamento de multa. Para quem executa atos preparatórios, a pena varia de três a 15 anos de prisão.
CNews

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