Faca usada no crime foi apreendida e levada ao Instituto de Criminalística (Foto: Valdinei Malaguti/ EPTV)
A PM foi acionada para ir até a Rua Pará e encontrou o corpo da vítima, um jovem de 20 anos, caído no meio da via. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada, mas o rapaz não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O agressor não fugiu e foi levado para a Central de Flagrantes, onde admitiu ter esfaqueado o vizinho.
O pintor relatou aos policiais militares que estava em casa quando a vítima entrou no imóvel para discutir sobre um maço de cigarros. O suspeito disse que pegou uma faca na pia e golpeou o vizinho após ser agredido fisicamente durante a discussão. Mesmo ferido, o jovem ainda saiu correndo do imóvel, mas não resistiu e caiu no meio da rua.
O suspeito foi autuado por homicídio qualificado e levado ao CDP. A faca usada por ele foi apreendida e passará por perícia no Instituto de Criminalística. A Polícia Científica periciou o local do crime.
Fonte G1
Famílias dos mortos no Itaquerão acusam descaso após acidente
O Itaquerão no dia seguinte ao acidente que causou a morte de dois operários. (Foto: Michel Filho / O Globo)
As famílias alegam que sequer foram chamadas para a missa de sétimo dia realizada no estádio em homenagem aos dois operários. A falta da lembrança dos dois mortos e a preocupação quase que exclusiva com prazos para o evento também estaria magoando as famílias. Além disso, elas dizem que não tiveram informações suficientes do acidente e não receberam visitas de pêsames.
"Até agora, ninguém veio aqui nos oferecer nada. A única coisa que fizeram foi mandar mil reais para o enterro", revela Rita Moreira de Oliveira, mãe de Ronaldo. "Falaram que ele só quebrou o pescoço, mas porque o caixão veio lacrado?", contestou.
Luzia Castro, viúva de Fábio, mora em Limeira, no interior de São Paulo e diz que está sobrevivendo graças a ajuda financeira da filha mais velha, Karen. "Falaram que estamos recebendo toda assistência, mas não é verdade", acusou a esposa. "A Copa virou motivo de revolta", completou.
"O que vamos fazer quando o dinheiro acabar?", questionou a filha Karen, que atualmente é a arrimo da família. "Queria falar que meu pai era um homem bom e que a vida dele vale mais do que qualquer estádio da Copa".
De acordo com o jornal, as famílias deveriam ter recebido uma indenização no valor de R$ 50 mil reais até 30 dias depois do laudo médico, só que isto ainda não aconteceu.
Em resposta a acusação da família, a Odebrecht negou que as famílias estejam desamparadas. "As famílias das duas vítimas estão sendo devidamente assistidas e resguardadas. Continuarão tendo todos os seus direitos garantidos", escreveu a construtora do estádio.
Fonte UOL


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