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domingo, 8 de junho de 2014

Funcionários de fábrica furtam R$ 150 mil em tênis e chuteiras em Quixeramobim









Polícia Civil de Quixeramobim desvendou um esquema criminoso (Foto: Ilustrativa)
A equipe da Polícia Civil de Quixeramobim desvendou um esquema criminoso que já causou mais de R$ 150 mil em prejuízo para uma indústria fabricante de uma marca internacional. Segundo a delegada Anna Claudia Nery, à frente das investigações, um grupo de funcionários, incluindo um ex-cooperado, estavam furtando pares de tênis e chuteiras, cujo valor médio é de R$ 800,00, e vendendo na cidade pela importância de R$ 250,00.

A Polícia Civil já identificou e interrogou um dos mentores do esquema. Ele é um universitário na cidade de Quixadá. O negócio estava sendo tão lucrativo que ele até parcelava o pagamento dos tênis, em duas e até três vezes. Os calçados eram recebidos de um comparsa, um ex-operário de uma cooperativa de operários e atualmente vigia da fábrica. Outros dois cooperados estão sendo investigados. Há cerca de seis meses já havia sido furtados 90 pares de calçados da área de produção da fábrica. O prejuízo total para a empresa é superior a R$ 200 mil, explicou a delegada.

Por enquanto a delegada e sua equipe estão se concentrando na elucidação dos homicídios e roubos praticados este Quixeramobim. Dos sete crimes de morte falta identificar apenas dois deles, e solicitar à Justiça a prisão dos assassinos. Por esse motivo ela orienta quem comprou pares de tênis furtados que compareça à Delegacia e devolva os produtos. Quem for flagrado usando ou guardando pode ser preso por crime de receptação.

Um representante da indústria confirmou os furtos, todavia esclareceu que foram subtraídos 150 pares de calçados, número inferior ao mencionado pela Polícia. O valor de venda de cada um deles também é menor, varia entre R$ 300,00 e R$ 400,00, totalizando um prejuízo para a fábrica de aproximadamente R$ 50 mil.

Fonte: Blog Diário Sertão Central do Diário do Nordeste

Dois presos morrem e quatro ficam feridos em rebelião no Piauí









Penitenciária Irmão Guido, em Teresina (Foto: Edvaldo Cardoso/Tv Clube)
Um conflito entre presos e um agente penitenciário, neste sábado, acabou com a morte de dois detentos: Valdenir e Paulo Dênis, internos da Penitenciária Irmão Guido, na zona rural de Teresina. O diretor da Divisão de Assuntos Penitenciários da Secretaria Estadual de Justiça, Wellington Rodrigues, afirmou que houve um conflito entre os presos na cela 3, do Pavilhão D. O agente penitenciário, então, foi ao local para acabar com a briga. Segundo a secretaria, o agente matou um dos presos ao disparar a sua arma para se defender. Outro detento morreu esfaqueado pelos próprios presos. O confilito acabou ainda na tarde deste sábado.

Segundo a direção da Penitenciária, estava ocorrendo uma briga entre os presidiários, que estavam esfaqueando o detento Valdeni, quando o agente penitenciário atirou contra os presos, matando Paulo Dênis e ferindo outros dois.

Os presos atingidos foram levados para atendimento médico no HUT (Hospital de Urgência de Teresina). Os paramédicos do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) registraram que, além de Paulo Dênis, também foram atingidos Gutemberg, que levou tiro no ombro, e Pedro Júnior, que está em estado grave.

Segundo eles, as ambulâncias iriam levar mais dois feridos para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), já que houve um novo conflito entre os policiais da Tropa de Choque e da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) da Polícia Militar para conter os conflitos.

— A confusão começou porque um dos presos iria ser trocado de cela. Houve luta corporal. Um deles foi morto com um tiro na cabeça e outro a golpes de faca e pauladas — disse o tenente Monteiro, da Rone.

Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) foi acionada para recolher os corpos e realizar o exame cadavérico. Uma outra equipe de peritos técnicos foi acionada para atestar de que arma saiu o tiro que matou o preso.

— Não podemos dizer nada ainda, se foi de arma da polícia ou se algum preso tem arma dentro da penitenciária. Vamos esperar o resultado do laudo — disse o tenente Monteiro.

Após o trabalho dos peritos, os homens do Rone farão uma vistoria no pavilhão a procura tanto de uma possível arma de fogo e de facas.

No dia 27 de maio, a direção da Penitenciária Irmão Guido divulgou que fez uma vistoria e encontrou 68 celulares, armas brancas e um revólver calibre 32 com munições.

Fonte: O Globo

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