Fogo se alastrou rapidamente. Pessoas estão desaparecidas após o desabamento.
Os bombeiros fazem buscas nos escombros após um incêndio de grandes proporções ter provocado o desabamento de um prédio de 24 andares no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou. O Corpo de Bombeiros busca por vítimas sob os escombros. Há pelo menos um desaparecido. A Prefeitura de São Paulo diz que 92 famílias ocupavam o local, mas não se sabe quantas pessoas estavam no local no momento do desabamento.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem que caiu do prédio em chamas durante o desabamento ainda é considerado desaparecido. Testemunhas afirmam que trata-se de um homem chamado Ricardo (o sobrenome não foi informado), que trabalha como carregador na Rua 25 de Março. Os relatos dão conta de que ele saiu do edifício, mas voltou para ajudar outros moradores a saírem do local. Mais de 30 viaturas e 96 homens trabalham na área.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o trabalho sob os escombros do prédio de mais de 20 andares será minucioso. A corporação trabalha com a perspectiva mínima de uma semana para fazer o trabalho de rescaldo no local do incêndio. O maquinário pesado só entra em ações após três dias. Antes disso, a retirada de escombros é manual, sempre com a expectativa de encontrar possíveis vítimas ainda com vida.
O presidente Michel Temer visitou o local onde o edifício desabou. Ele estava na sua residência em São Paulo e afirmou que o governo federal dará suporte às vítimas. Temer foi hostilizado pela população e teve de sair às pressas.
Vistoria constatou péssimas condições
O porta-voz do Corpo de Bombeiros ressaltou que o prédio já havia passado por vistoria, na qual foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do município. Em um segundo momento, o objetivo é apurar quais autoridades receberam as informações sobre as condições do prédio. De acordo com a corporação, os compartimentos entre os andares eram divididos por madeira, o que ajudou a propagar as chamas. (Estadão Conteúdo / Diário do Nordeste)
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