Maria Fátima Cardoso dos Santos, de 49 anos
Mais quatro homicídios foram confirmados em Belém na noite desta segunda-feira (30), subindo para 12 o número de vítimas em apenas um dia. Somadas às 10 mortes de domingo (29), subiu para 22, no total, o número de assassinatos registrados na Grande Belém em apenas dois dias.
Os crimes ocorreram após a morte da cabo da Polícia Militar, Maria Fátima Cardoso, que teve a casa invadida e foi baleada no domingo, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua. Segundo a Promotoria de Justiça Militar, Maria Fátima já havia denunciado que vinha sofrendo ameaças de morte e mesmo assim não recebeu proteção do Comando Geral da Polícia Militar.
Triplo homicídio - No Tapanã, três pessoas foram assassinadas na Alameda Mota. Segundo informações da polícia, dois homens em uma moto teriam executado as vítimas que estavam na rua. Outros dois casos não tiveram os detalhes revelados pela polícia.
Morte de suspeito - A oitava vítima seria um dos suspeitos de matar a cabo Fátima Maria. De acordo com a PM, através do Disque Denúncia, os agentes receberam a informação de que dois suspeitos de terem participado da morte da policial estavam em uma área de mata, no bairro do Curuçambá. Durante a averiguação no local, os policiais trocaram tiros com dois homens, um deles foi atingido e o outro conseguiu fugir. O que foi atingido, João Victor dos Santos Magalhães, chegou a ser levado para UPA da Cidade Nova, mas não resistiu e morreu.
A polícia afirma que, com Victor, foi encontrada a pistola.40, arma pertencente à policial assassinada e que foi roubada na ocasião de sua morte. No entanto, familiares informaram que Maria Fátima não guardava nenhuma arma em casa e deixava o revólver no quartel. Ela tomou esse hábito após ter a casa invadida por bandidos, há um ano e meio, que furtaram seu colete e sua arma. Ela não estava em casa no momento da invasão, mas para evitar novos episódios, deixou de levar seu revólver oficial para casa.
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