sábado, 25 de outubro de 2014

O POVO/Datafolha: Camilo tem 52% e Eunício, 48%


Pesquisa mostra empate técnico, com tendência favorável ao petista. Camilo caiu de 57% para 52% e o peemedebista subiu de 43% para 48% dos votos válidos (Foto: Reprodução)
A última rodada da pesquisa O POVO/Datafolha para o Governo do Estado do Ceará revela uma nova situação de empate técnico. Comparando com o último levantamento do Datafolha, realizado no dia 22 de outubro, Camilo caiu de 57% para 52% dos votos válidos. Já Eunício Oliveira (PMDB) cresceu de 43% para 48%.

Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão em situação de empate técnico. O Datafolha ressalva, porém, que há uma possibilidade maior de Camilo estar a frente. Isso porque essa situação de empate efetivo só acontece quando se leva em conta a pior situação para Camilo (50%) e a melhor para Eunício (50%).

Votos válidos é a forma como a Justiça Eleitoral divulga o resultado oficial da eleição, desconsiderando votos brancos e nulos.

Levando em conta os votos totais, o que inclui brancos, nulos e indecisos, Camilo passou de 49% para 46% das intenções de voto. Já Eunício passou de 38% para 43%. Brancos e nulos alcançam 4%. Os eleitores indecisos somam 7%.

A pesquisa foi realizada nesta sexta-feira (24) e sábado (25). O Datafolha entrevistou 2.412 eleitores em 52 municípios em todo o Estado do Ceará.

Conhecimento do número


O Datafolha também revela que, com a aproximação da votação, caiu o percentual de desconhecimento do número do candidato. Do total de eleitores entrevistados, 91% sabiam corretamente o número de seu candidato. Do restante, 5% não souberam dizer o número, 3% disseram incorretamente o número e 1% não soube informar o número para anular o voto.

Entre os candidatos, a taxa de conhecimento é bem parecida. Entre os eleitores de Camilo 93% informaram corretamente o número do candidato e entre os de Eunício, 91%.

Metodologia


A pesquisa foi contratada pelo O POVO, em parceria com Folha de S.Paulo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número CE 00036/2014 e BR – 01210/2014. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: O POV

Ibope mostra Dilma reeleita; Datafolha aponta empate técnico

 
Pesquisa do Ibope divulgada neste sábado (25), véspera do segundo turno das eleições, mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição, continua à frente do senador Aécio Neves (PSDB). Já o Datafolha aponta empate técnico entre a (Foto: Reprodução)
Pesquisa do Ibope divulgada neste sábado (25), véspera do segundo turno das eleições, mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição,continua à frente do senador Aécio Neves (PSDB). Já o Datafolha aponta empate técnico entre ambos, com a petista numericamente à frente no limite da margem de erro.

Considerando os votos válidos, Dilma está com 53% das intenções de voto contra 47% de Aécio, de acordo com o Ibope. Já segundo o Datafolha, a petista está com 52%, e o tucano, 48%. A margem de erro é de dois pontos percentuais nas duas pesquisas.

Na pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira (23), a petista aparecia com 54% dos votos válidos contra 43% de Aécio. O Datafolha mostrava Dilma com 53% e o tucano com 47%.

Votos totais

Levando em conta os votos totais, que incluem eleitores dispostos a votar em branco, anular e os indecisos Dilma obteve 49%, e Aécio, 43%, no Ibope divulgado hoje; 3% declararam-se indecisos e outros 5% pretendem votar em branco ou anular.

No Datafolha, a petista alcançou 47% das intenções contra 43% do tucano. Há 5% de eleitores indecisos e 5% que pretendem anular ou votar em branco. O Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 206 municípios entre ontem (24) e hoje (25). A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". O número do registro é BR-01195/2014.

O Datafolha ouviu 19.956, entre ontem (24) e hoje (25), em 400 municípios. Contratada pela "Folha de S. Paulo" e pela TV Globo, a pesquisa foi registrada sob o número BR-01210/2014.

Parte das entrevistas das duas pesquisas foram feitas após o debate da TV Globo, ocorrido ontem (24) à noite. Os levantamentos captam o impacto das reportagens com a suposta denúncia do doleiro Alberto Youssef de que Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento dos desvios na Petrobras.

Último dia de campanha

No último dia de campanha, Dilma participou de uma carreata em Porto Alegre, ao lado do governador e candidato à reeleição, Tarso Genro (PT). Em entrevista coletiva, a candidata chamou de golpistas as manifestações a favor de um eventual impeachment caso se comprovem que ela tinha conhecimento do esquema de desvios na Petrobras.

A denúncia teria sido feita pelo doleiro Alberto Youssef a investigadores durante delação premiada. Uma petição online anuncia ter coletado mais de 650 mil assinaturas pedindo o impeachment dela.

"Eu quero aqui manifestar meu repúdio a esse tipo de processo que é um processo golpístico [sic], que não se coaduna com uma situação democrática. Eu quero dizer aqui que eu tenho uma vida inteira que demonstra o meu repúdio à corrupção. Eu não compactuo com a corrupção e quero que provem que eu compactuei com a corrupção", afirmou.

Já Aécio está em São João Del Rey (MG), cidade natal dele e do avô Tancredo Neves. Em entrevista coletiva, Aécio disse que o ataque feito à sede da editora Abril, que edita a revista "Veja", na zona oeste de São Paulo, atenta contra a democracia.

A ação ocorreu depois que a revista divulgou reportagem em que o doleiro Alberto Youssef, preso durante a operação Lava Jato, teria afirmado em depoimento prestado à à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal que tanto Dilma quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sabiam do esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras para abastecer caixas de campanha de partidos da base aliada.

"Os acontecimentos de ontem e hoje são um atentado contra a democracia e contra a liberdade de expressão, o que, aliás, é uma marca dos nossos adversários", disse.

Críticas aos institutos

No primeiro turno, os institutos de pesquisa foram criticados por conta das diferenças entre as pesquisas divulgadas no sábado (4) e o resultado das urnas no dia seguinte (5). Aécio, por exemplo, tinha 26% no Datafolha, com dois pontos de margem de erro. O Ibope o mostrava com 27%. O tucano teve 34% no primeiro turno.

Segundo os institutos de pesquisas, diferenças como essas não representam erros de previsão, já que os levantamentos divulgados na véspera não têm função de antecipar resultados. Além disso, mudanças de tendências podem se acelerar relevantes em função de eventos imprevistos que podem acontecer na véspera.

Fonte: UOL

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