Exatamente uma semana depois e novos homicídios foram registrados em Crato, sendo dois num intervalo de uma hora. Por volta das 14 horas desta terça-feira ocorreu o primeiro assassinato com o achado do cadáver de Francieldon Pereira da Silva, de 16 anos, que era apelidado por “Bebê”. Ele residia no Conjunto Monsenhor Montenegro do Minha Casa Minha Vida (Barro Branco) e estava num matagal na Avenida Antonio Macedo de Souza perto da Água Cambará naquele bairro apresentando marcas de perfurações à bala, principalmente na cabeça.
Cerca de uma hora depois, porém no bairro Gizélia Pinheiro, Ronaldo Ferreira Lino, de 47 anos, o “Ronaldo da Serra” que morava no Conjunto Madre Feitosa do Minha Casa Minha Vida no bairro Barro Branco, foi morto a pedradas também na cabeça. Segundo testemunhas, ele demonstrava estar alterado e armado com uma faca ameaçando pessoas quando terminou perseguido e assassinado por populares na Rua Monsenhor Tavares naquele bairro. Ele respondia por lesão corporal já que no dia 30 de junho de 2019 esfaqueou sua vizinha na Rua Dr. Elísio Figueiredo (Batateiras) a qual escapou no Hospital São Camilo.
Foram os dois primeiros homicídios de outubro em Crato chegando a 40 este ano no município ou 5,2% a mais que os 38 do ano passado. O último deste ano tinha ocorrido terça-feira (24) quando Francisco José Alecrim da Silva, de 29 anos, o “Monstrinho”, morreu no HRC. Ele morava na Vila São Bento e respondia por quatro assaltos, furto de veículo, crime de trânsito, receptação, tráfico de drogas, corrupção de menor, além de porte e posse de armas de fogo. Ele tinha sido baleado no dia 14 de setembro no seu veículo Ford Fiesta na estrada do Sítio Juá no Distrito de Ponta da Serra.
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