segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Homem morto a pauladas e incendiado em Milagres pode ser o que desapareceu sexta-feira


Exatamente um mês e duas semanas depois e novo homicídio foi registrado em Milagres no Cariri
Demontier Tenório (Foto: Reprodução)  https://www.miseria.com.br/

Ivanildo está desaparecido e deve ser a vítima do homicídio

Exatamente um mês e duas semanas depois e novo homicídio foi registrado em Milagres no Cariri. Por volta das 8 horas desta segunda-feira (26) foi encontrada uma ossada humana em um matagal no Conjunto Habitar naquele município. Pelas características no local, foi morto a pauladas e teve o corpo incendiado. Tudo indica que deve ser do motorista de transporte alternativo Ivanildo de Sousa Ponciano, de 39 anos, que residia na Rua João Fechine (Bairro Francisca do Socorro) em Milagres.

Ele saiu de casa às 23 horas de sexta-feira e não mais retornou. No local do achado, foi encontrado um boné que pertencia ao mesmo e uma chave a qual um policial civil foi até o imóvel onde Ivanildo morava e conseguiu com ela abrir a porta do quarto. Familiares vieram à Perícia Forense de Juazeiro coletar material para exame de DNA e a liberação da ossada só vai acontecer se confirmada a identificação.

Ivanildo respondia vários procedimentos, sendo a maioria por violência doméstica. Dentre estes, no dia 5 de julho de 2015 perseguiu sua ex-companheira quando chegava à casa de um tio no Sítio São Benedito quando tentou atingi-la com uma pedra e ameaçou de morte. Já no último dia 18 de fevereiro foi preso após quebrar coisas em casa e ameaçar de morte o seu pai de 73 anos. Ivanildo tornou-se usuário de drogas e pedia dinheiro aos pais para comprar, sendo que ficava furioso diante das negativas.

Este foi o quinto homicídio de 2024 em Milagres ou 66% a mais que os três registrados no decorrer do ano passado. O último deste ano tinha acontecido no dia 12 de julho quando o agricultor Cícero Bento da Silva, de 35 anos, o “Chaveco”, foi morto a golpes de faca no quintal de uma casa no Sítio Malhada. Ele morava no Sítio Santana (Distrito de São Miguel) em Mauriti, estava trabalhando em terras da localidade onde foi morto e respondia violência doméstica na Paraíba.

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