terça-feira, 21 de maio de 2024

SP - Jovem diz que matou família após ter celular proibido

Ele ligou para a PM e confessou ter matado a família com a pistola que o pai usava para trabalhar na Guarda Civil de Jundiaí - Adolescente alegou que não se dava bem com os pais e planejou o crime após ter o celular retirado pela família

Pai, mãe e filha são mortos a tiros e facadas na Zona Oeste de SP

Um adolescente de 16 anos foi apreendido nesta segunda-feira (20), após confessar à polícia que havia assassinado o pai, a mãe e a irmã dentro de casa na Vila Jaguara, Zona Oeste de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o adolescente ligou para a Polícia Militar na noite de domingo (19) e afirmou que havia matado os familiares usando a arma de fogo do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí (SP), e queria se entregar.
Os policiais foram até a casa da família, e encontraram o adolescente. Ele disse que havia cometido o crime na última sexta-feira (17) porque estava com raiva dos pais por eles terem tomado seu celular.
Os corpos de Isac Tavares Santos, 57 anos, Solange Aparecida Gomes, 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 16 anos, foram encontrados com marcas de tiros efetuados por uma pistola e já estavam em processo de decomposição.
A pistola usada no crime foi achada na mesa da sala e estava municiada.

Depoimento - Na delegacia o adolescente afirmou que sempre teve desentendimentos com seus pais, que eram adotivos. Segundo ele, na quinta-feira (16) os pais "o teriam chamado de vagabundo, tiraram seu celular e, não podendo usar o aparelho para fazer uma apresentação da escola, planejou a morte".
O adolescente disse que sabia onde o pai escondia a arma. Na sexta-feira (17), ele atirou contra o pai quando ele estava na cozinha e de costas. A irmã ouviu o disparo, foi até o cômodo e foi baleada no rosto.
O adolescente ainda relatou que foi para a academia após matar os dois
. Ao retornar, esperou pela mãe, que foi assassinada assim que viu os corpos do marido e da filha. O adolescente colocou uma faca no corpo da vítima no dia seguinte.
O caso foi registrado como ato infracional por homicídio, feminicídio, posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e vilipêndio de cadáver.

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