quarta-feira, 13 de março de 2024

Lewandowski viajará a Mossoró para acompanhar buscas por fugitivos

Ministro irá participar de uma reunião com integrantes da força-tarefa formada para capturar os detentos

Lewandowski esteve em Mossoró no último dia 18 de fevereiro

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública, irá viajar nesta quarta-feira (13) para Mossoró, no Rio Grande do Norte, para acompanhar as investigações sobre a fuga de dois fugitivos da Penitenciária Federal localizada no município.
Lewandowski participará de uma reunião com integrantes da força-tarefa formada para capturar os detentos. Integram o grupo agentes da Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte, Secretaria de Segurança Pública do RN — com a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.
Policiais dos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Goiás também estarão presentes na ação, além do reforço da Força Nacional. O ministro deve retornar a Brasília ainda na quarta-feira (13).

BUSCAS - Detidos em setembro do ano passado, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça foram transferidos do sistema penitenciário do Acre para a Penitenciária Federal de Mossoró, de onde escaparam no dia 14 de fevereiro.
A fuga desencadeou inúmeras buscas em municípios do Rio Grande do Norte e do Ceará.
Para os profissionais envolvidos na operação, os fugitivos continuam na região próxima ao presídio, entre Mossoró e Baraúna.

QUEM SÃO OS FUGITIVOS - Naturais do Acre, os fugitivos são importantes membros de uma facção criminosa de origem carioca, com atuação nacional e internacional. Também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, Deibson Nascimento está envolvido em 34 processos na Justiça do estado de origem. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo, tendo sido condenado a 33 anos de prisão.
Já Rogério Mendonça, apelidado como “Martelo”, responde por roubo, violência doméstica e homicídio qualificado. Com pena de 74 anos de prisão, o fugitivo tem mais de 50 processos e possui uma suástica (simbolo nazista) tatuada na mão.

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