Em fase inicial, o protótipo contém fotorresistores que enviam dados para uma placa de Arduino (plataforma de código aberto) com algoritmos responsáveis por determinar o melhor momento para movimentar a placa, que precisa estar na posição adequada para receber a luz do sol que vai gerar energia – diferente dos sistemas já disponíveis no mercado, que são baseados em intervalos de tempo.
“Os sistemas existentes consomem energia em tempo integral. Por usarem um temporizador, eles vão movimentar as placas nos horários determinados – por exemplo, às 8 horas e às 8h30”, explica o professor Sebastião Erailson, responsável pela orientação do projeto junto ao aluno José De Luna.
“Nosso protótipo é diferente: o fotorresistor fez uma leitura às 8h e realizou movimentação para que a placa tenha uma boa captação; fez outra leitura às 8h30 e entendeu que não houve variação na intensidade da luz, então não compensaria realizar movimentação e gastar energia com isso, pois aquela posição ainda está ótima para a geração”, acrescenta o pesquisador.
O melhor posicionamento das placas fotovoltaicas também é observado no projeto, levando em consideração a busca pela eficiência sem a perda de rendimento, que pode ocorrer caso a temperatura das placas fique muito alta.
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