segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Janeiro terminou com quatro mulheres assassinadas no Cariri iniciando o ano mais violento

 

 (Foto: Reprodução)   Demontier Tenório/// Site Miséria

 

O mês de janeiro terminou com o registro de quatro mulheres assassinada na região do Cariri

Barbalha morreu num homicídio culposo em Juazeiro, enquanto Paula foi executada em Santana do Cariri, além de Tamires e Aurélia em Crato 

O mês de janeiro terminou com o registro de quatro mulheres assassinada na região do Cariri, sendo duas em Crato e outras duas em Juazeiro e Santana do Cariri após um mês de dezembro com dois assassinatos contra pessoas do sexo feminino. Sendo assim, no primeiro mês deste ano com quatro mulheres mortas, significa três a mais ou acréscimo de 300% na comparação com janeiro do ano passado quando tivemos apenas uma. O município de Crato começou o ano respondendo por 50% em relação ao número de assassinatos de mulheres no Cariri.

No dia 3 de janeiro Bárbara de Melo Santana, de 40 anos, que residia na Rua Dom Bosco (Franciscanos) em Juazeiro, morreu no HRC cinco dias após agredir uma pessoa e ser empurrada quando caiu batendo a cabeça no solo sofrendo traumatismo craniano num suposto crime de homicídio culposo. O fato aconteceu em frente a um bar na Rua São Domingos (Centro), onde a mesma chegou embriagada à procura do ex-namorado.

Dez dias depois Ana Paula Galeno da Costa, de 20 anos, que residia na Rua Monsenhor Lima (Bairro Pinto Madeira) em Crato, foi morta a tiros dentro de uma casa no Distrito de Dom Leme em Santana do Cariri. Era suspeita de envolvimento com drogas e os acusados, motivados por briga de facções, foram matar uma dupla que fugiu e terminaram assassinando a garota que estava com eles.

Já no dia 19 Aurélia Priscila Ferreira dos Santos, de 32 anos, que residia na Avenida JPB de Menezes (Batateiras) e era vendedora, foi morta a tiros numa casa na Rua 5 da Quadra G no Conjunto Madre Feitosa do Minha Casa Minha Vida (São José) em Crato. Homens armados e encapuzados arrombaram a porta do imóvel e mataram ainda o seu filho Clécio Ferreira Matos Filho, de 14; e Ricardo Wágner Domingos dos Santos, de 18 anos, que residia na Rua 7 de Setembro (Pinto Madeira). Ela respondia contravenção penal e já tinha sido vítima de ameaça e violência doméstica em Juazeiro. Foram presos numa chácara no bairro Pedrinhas em Juazeiro Hyslan da Silva Vieira, de 18, apelidado por “R15”; Arylan Delfino da Silva, de 21, o “Borracha”; e Lucas Nascimento Cardoso, d e 22 anos, o “Paulista”, e apreendido um menor de 16 anos.

No dia 31 de janeiro Tamires Lima da Silva, de 18 anos, que residia na Rua Desembargador Edmilson da Cruz Neves (Bairro Vila Alta) em Crato, foi morta a golpes de faca, espancamentos e enterrada numa cova rasa em meio a um matagal na Rua Glicério Benício Pinheiro (Bairro Pimenta). Ela estava desaparecida desde a noite do dia 27 e a polícia prendeu Cicero Jefferson Salu Dias de Brito, de 23, o “Davi ou BH”, e Raisha Bruna Matos da Silva, de 18 anos, no bairro Frei Damião em Juazeiro. O crime pode ter motivação em brigas de facções.

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