A Polícia Civil de São Paulo identificou dois homens que teriam participado do tiroteio em Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista, durante uma agenda de campanha do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) na região. São eles: Felipe Silva de Lima, que pilotava uma moto, e Rafael de Almeida Araújo, que estava na garupa.
Felipe, que tinha duas passagens na polícia por roubo, foi baleado durante o confronto e não resistiu aos ferimentos. Rafael, por sua vez, está foragido. A troca de tiros aconteceu quando Tarcísio, que é candidato ao governo de São Paulo, participava da inauguração do primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, no fim da manhã de segunda. O candidato e a equipe dele não foram feridos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a dupla de suspeitos identificados estava em uma moto e se aproximou do ponto onde estavam policiais à paisana que reforçavam a segurança do evento, antes do ocorrido.
Os agentes então teriam abordado os dois homens para ver se eles portavam armas e, como não encontraram nada, liberaram os suspeitos. No entanto, a dupla voltou armada ao local, acompanhada de um grupo em que se via pelos menos “duas armas longas”.
Com isso, teve início o tiroteio que interrompeu a agenda de Tarcísio. Dentro de um prédio, o ex-ministro, seguranças, assessores e jornalistas que cobriam o evento de campanha se abaixaram para se proteger. Na troca de tiros, um dos disparos acertou Felipe, que foi levado ao Hospital do Campo Limpo, mas não resistiu.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, afirmou que, embora não pudesse descartar nenhuma hipótese, as evidências não indicavam que o tiroteio poderia ser um atentado contra o candidato do Republicanos.
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