Em pleno mês de agosto, o Ceará ainda tem oito açudes sangrando atualmente, com o volume em 100%. Os dados são da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), consolidados neste domingo, 28.
Os reservatórios transbordando são Jenipapo (no município de Meruoca), Faé (em Quixelô), Aracoiaba (em Aracoiaba), Germinal (em Palmácia), Itapebussu (em Maranguape), Penedo (também em Maranguape), Pesqueiro (em Capistrano) e Tijuquinha (em Baturité).
Os oito são açudes de pequeno e médio portes. O Germinal, por exemplo, atingiu seu volume de 100% desde o dia 22 de janeiro - o que transbordou mais cedo dentre os que ainda estão sangrando. O Pesqueiro sangrou dia 4 de julho e foi o mais recente deles.
Atualmente, o estado tem 47 açudes com volume acima de 90% e 59 reservatórios com volume inferior a 30%. Apesar do número acentuado de reservatório com capacidade máxima no Ceará, os maiores açudes ainda apresentam níveis baixos.
O Castanhão, maior reservatório do país, tem atualmente 23,61% da sua capacidade, conforme a Cogerh. Em seguida, o Banabuiú se encontra com 9,9%.
Em comparação ao mesmo período no ano passado, o Estado não apresentava nenhum reservatório sangrando. Na época, foi registrado apenas dez açudes com volume acima de 90% e 55 com volume inferior a 30%.
Açudes ainda sangrando
Reservatório Município Data que sangrou em 2022
Jenipapo Meruoca 19/abril
Faé Quixelô 11/junho
Aracoiaba Aracoiaba 25/abril
Penedo Maranguape 24/maio
Itapebussu Maranguape 20/março
Germinal Palmácia 22/janeiro
Pesqueiro Capistrano 4/julho
Tijuquinha Baturité 7/março
Chuvas no Ceará
Conforme a previsão da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) para o fim de semana, o Ceará não tinha condições para chuvas no Estado. Até às 16h50min deste domingo, 28, nenhum município registrou precipitações.
A previsão para até a próxima terça-feira, 30, segue sem condições favoráveis para chuvas no Estado. Nesta segunda-feira, 29, e terça-feira, 30, o Ceará deve ter céu variando de poucas nuvens a sem nuvens em todas as macrorregiões.
Fonte: O Povo
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