O diagnóstico de câncer assusta e, muitas vezes, cria uma contagem regressiva na cabeça do paciente. Só no Ceará, cerca de 27 mil novos casos da doença podem ser diagnosticados a cada ano, no triênio 2020-2022, de acordo com estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Neste 4 de fevereiro, que lembra o Dia Mundial contra o Câncer, médicos lembram que é possível prevenir a doença.
Conforme a entidade, o termo abrange mais de 100 tipos de doenças malignas em que ocorre o crescimento desordenado de células, que tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, formando tumores capazes de se espalhar para outras regiões do corpo.
A vigilância de câncer pode ajudar gestores a monitorar e organizar ações de prevenção e controle. Para o Ceará, o Instituto estima a ocorrência de diversos tipos da doença, sendo o de pele não-melanoma o mais comum:
As mulheres devem responder por um pouco mais da metade (52%) desses números, com cerca de 14 mil casos, puxados principalmente pelo câncer de mama e do colo do útero. Os homens representam 48%, com 13 mil, a maioria por câncer de próstata.
O levantamento também faz a projeção por capitais. Fortaleza pode responder por 30% dos novos casos do Ceará, com cerca de 8 mil registros a cada ano.
O médico oncologista Roberto Furlani, membro da Associação Médica Cearense (AMC), acredita que as projeções refletem sim a realidade do cenário oncológico no país, mas em condições “normais”. Por outro lado, a pandemia da Covid-19 levou a um “enorme déficit no diagnóstico e tratamento” das neoplasias.
https://elberfeitosa.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário