quarta-feira, 31 de março de 2021

Esforço de Bolsonaro para controlar Forças Armadas traz preocupação à democracia, dizem políticos

             


Pressionado diante de tantos fracassos, especialmente os mais de 300 mil mortos da covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu colocar de vez o centrão dentro do Palácio do Planalto, com a deputada Flávia Arruda (PL-DF) ocupando a interlocução política do governo. Porém, a dança de cadeiras que se viu ontem em seis ministérios deixou no ar muito mais do que uma tentativa de orquestrar a relação com o Congresso: a intenção de garantir a influência do presidente nos quartéis.

"Recebo a notícia da troca no Ministério da Defesa como todos os democratas, com receio. A despeito de não considerar o ministro Braga Netto, que comandará a pasta, um extremista, pelo contrário, toda sua trajetória é de um homem comprometido com a Constituição, parece haver uma clara tentativa do presidente Bolsonaro de um maior controle ideológico sobre o Ministério da Defesa e, consequentemente, sobre as Forças Armadas", disse à RFI o vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL/AM).

Uol

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