sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Mais uma alta no combustível: Petrobras anuncia reajuste na gasolina e no diesel a partir desta sexta-feira

                    

Os consumidores estão inquietos com tantas notícias ruins na área do combustível e falar sobre o reajuste do preço do diesel e da gasolina se transformou em tormento. Pois é, aguenta aí: a Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (18),  mais um reajuste no preço dos combustíveis nas refinarias. A partir desta sexta-feira (19),  o valor médio do litro da gasolina será de R$ 2,48, alta de 10,2%, após reajuste 0,23 centavos. O preço cobrado nas refinarias da Petrobras corresponde a cerca de 33% do preço pago pelos consumidores finais da gasolina e a 51% do preço final do diesel, segundo a estatal. 

O preço médio do diesel será de R$ 2,58, depois de aumento de R$ 0,34 por litro, uma elevação de 15%. além dos reajustes da Petrobras, houve elevação do etanol anidro e revisão da base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Somente, em  2021, a gasolina acumula alta de 31%.

O diesel, como o reajuste que vai vigorar nesta sexta-feira, terá acumulado 25% de aumento este ano. Segundo a Petrobras, “o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras”.

De acordo, ainda, com a companhia, o equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020. A estatal informou, ainda, que as variações para mais ou para menos, associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais.

Ceará Agora

Governo Bolsonaro age para barrar CPI da covid-19 no Senado

               

O governo de Jair Bolsonaro age para evitar ou pelo menos adiar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado que pode investigar ações e omissões do Executivo no combate à pandemia de covid-19. O pedido de instalação da CPI aguarda decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Nesta quinta-feira, 18, líderes do Senado concordaram em abrir uma comissão de acompanhamento da covid-19 na semana que vem. O colegiado teria menos poder do que uma CPI e não poderia, por exemplo, realizar convocações. Enquanto isso, a estratégia do governo é convencer parlamentares a retirarem assinaturas do requerimento da CPI, inviabilizando a instalação.

Em 2020, o Congresso abriu uma comissão de deputados e senadores para acompanhar as ações do governo na crise. O funcionamento formal, porém, encerrou em dezembro, com o fim do estado de calamidade pública. Agora, o presidente do Senado concordou em reativar um colegiado semelhante na Casa enquanto avalia a possibilidade de uma CPI.

Na semana passada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi a uma audiência pública no Senado e passou por uma sabatina de senadores. O governo esperava que o ato reduzisse a pressão pela CPI, o que não ocorreu. "O presidente do Senado está tentando esticar o tempo para ver se o governo consegue retirar assinaturas. Não vai funcionar, a situação só vai piorar", afirmou o líder do Cidadania na Casa, Alessandro Vieira (SE), em entrevista ao "Papo com Editor", do Broadcast Político.

O pedido de instalação da CPI foi protocolado no último dia 4 com 30 das 27 assinaturas necessárias. Parlamentares pressionam pela abertura independentemente da comissão de acompanhamento. "A comissão de monitoramento daria um certo estofo para o governo justificar a instalação mais demorada da CPI. Não basta, nós não nos demos por satisfeitos", disse o líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), em entrevista coletiva mais cedo.

Terra

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