sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Polícia prende o sétimo suspeito de roubo a banco em Criciúma

Homem foi encontrado em casa que teria sido usada como transição para a fuga dos assaltantes.

Chegou a sete o número de suspeitos presos por participar do roubo a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma, Santa Catarina, na madrugada de terça-feira (1°). A prisão mais recente relacionada ao crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (3), quando o Batalhão de Operações Especiais (Bope) prendeu um homem em Três Cachoeiras (RS).

Segundo a polícia, o homem foi encontrado em uma casa que teria sido usada como transição para a fuga dos assaltantes. No local, foram encontradas roupas com sangue, acionador de explosivo e um furgão. Além do Comando de Operações de Busca, Resgate e Assalto (Cobra), do Bope de Santa Catarina, participam da operação policiais da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

Cinco homens suspeitos de participar do roubo já haviam sido presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina durante a quarta-feira (2). Dois dos suspeitos foram encontrados no início da tarde de quarta em um viaduto na BR-116 em São Leopoldo, município da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Os outros três detidos foram capturados entre a divisa de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e Passo de Torres, que fica em Santa Catarina. A delegacia de polícia do município de Araranguá, que fica a 35 quilômetros de Criciúma, onde o roubo aconteceu, recebeu esses suspeitos.

Na tarde de quarta, uma mulher de 31 anos já havia sido presa em São Paulo suspeita de participação no assalto. Ela foi localizada, após uma denúncia, no Jardim Reimberg, Zona Sul da capital paulista. Com a mulher os policiais encontraram malotes de dinheiro do Banco do Brasil, que serão periciados.

O ASSALTO

O roubo na cidade de Criciúma, em Santa Catarina, aconteceu entre a segunda (30) e a terça-feira (1°), quando o município foi invadido por uma quadrilha que sitiou o local e aterrorizou os moradores para assaltar um banco. Ao longo da ação, o grupo provocou incêndios, bloqueou ruas e acessos à cidade, usou reféns como escudos e atirou várias vezes.

Segundo a Polícia Civil, o ato criminoso foi realizado por cerca de 30 pessoas encapuzadas que participaram da ação simultânea. O ataque durou mais de uma hora e a prefeitura pediu ajuda a batalhões de municípios vizinhos e também para cidades do Rio Grande do Sul. Durante a ação, um policial militar e um vigilante foram baleados.

(Pleno News)

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