sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Brasil detém 98% do metal mais valioso do mundo. Nióbio seria capaz de espalhar riqueza por todo o país

Com 98% das reservas, o Brasil não tem política específica para o mineral. Exportações cresceram 110% em 10 anos e somaram US$ 2,8 bi em 2019.

Brasil detém a maior jazida de nióbio do mundo. Temos 98% do metal existente em todo o planeta. Os outros 2% pertencem ao Canadá.

As maiores jazidas do planeta, encontram-se no Amazonas (na cidade de são Gabriel da Cachoeira) e em Roraima (na conhecida Raposa Serra do Sol).

Toda essa riqueza vai parar nas mãos da ‘atravessadora’ Inglaterra, que manda para a Europa e EUA.

O Nióbio é um dos metais mais raros do mundo e considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia.

O elemento químico é usado como liga na produção de aços especiais. É um dos metais mais resistentes à corrosão e temperaturas extremas.

Atualmente, o Nióbio é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.

A “questão do nióbio” teve como porta-voz mais ilustre o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007.

Na época, ela já alertava que, a fortuna obtida com a extração do do mineral, seria o suficiente para espalhar riqueza por todo o o país.

O cobiçado metal já chegou a ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a exploração de uma mina de nióbio na Amazônia.

O site WikiLeaks incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA .

Recentemente, o nióbio voltou a ganhar os holofotes em razão da venda bilionária de uma fatia da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas.

Em 2011, um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreana fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá (MG) por US$ 4 bilhões.

Um brasileiro que mora no Canadá explica como o país reverte a extração do metal em benefícios para a população:
Via Diário do Brasil

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