terça-feira, 18 de agosto de 2020

Bando que matou motorista de aplicativo é suspeito de outros quatro assassinatos

O grupo teria matado outros quatro profissionais de aplicativos nos últimos 5 meses
 
Os seis bandidos permanecem presos na carceragem do DHPP
A Polícia Civil tem fortes suspeitas de que o grupo responsável pela morte do motorista de aplicativo Alexandre Hadlich Fernandes, 32 anos, tenha assassinado outros quatro profissionais da mesma categoria nos últimos cinco meses. Os corpos das vítimas foram encontrados na Região Metropolitana de Fortaleza em situações semelhantes ao que aconteceu a Alexandre na semana passada.A Polícia Civil aprofunda essa investigação e com a arma apreendida com os criminosos vai trabalhar junto com a Perícia Forense em exames de comparação balística com os projéteis  retirados dos corpos dos outros quatro motoristas de aplicativos assassinados anteriormente. Esta é a uma das facetas da investigação que se abriu com o desmantelamento do bando. A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) segue apurando o caso no intuito de descobrir outras vítimas do grupo criminoso, bem como outros suspeitos que colaboravam com a empreitada criminosa. 
O crime - Os suspeitos solicitaram uma corrida por aplicativo partindo do bairro Maraponga e, assim que a vítima parou para embarcar os suspeitos, foi rendida. Ainda de acordo com as investigações, os suspeitos exigiram que a vítima passasse para a parte de trás do carro, momento em que Alexandre teria reagido e foi atingido por disparos de arma de fogo.
Um automóvel modelo Fox deu apoio à empreitada criminosa, próximo ao local em que o carro de aplicativo da vítima estacionou para buscar os falsos passageiros. Os suspeitos então seguiram em fuga com o carro e o corpo da vítima até abandoná-lo numa área de matagal, na localidade de Riachão, no município de Aquiraz.A Polícia Civil segue em diligência à procura do veículo da vítima. Conforme a apuração policial, o grupo vinha praticando esse tipo de ação criminosa contra motoristas de aplicativos há cerca de cinco meses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário