sábado, 31 de agosto de 2019

Justiça condena bandidos membros da GDE que mataram jovem no bairro Álvaro Weyne, no ano passado

Três bandidos integrantes de uma facção criminosa que atua no Ceará foram condenados pela Justiça a penas que variam de 17 a 19 anos de prisão. Os três viraram réus no processo que apurou o assassinato de uma jovem no bairro Álvaro Weyne, na zona Oeste de Fortaleza, no ano passado. De acordo com a investigação, a jovem foi morta porque os criminosos não encontraram o irmão dela, que seria o verdadeiro alvo.

A sentença foi baseada nas investigações que culminaram na identificação e prisão dos três acusados do crime: Francisco Luan Silva Menezes, José Aírton Alves de Sousa, e Rafael Araújo Damasceno. Os três teriam participado diretamente do crime cuja foi vítima a jovem Pâmmela Kedlla da Silva Pereira. Ela foi assassinada no dia 20 de fevereiro do ano passado.

De acordo com o processo, os três acusados planejavam matar Gerson Breno da Silva (irmão de Pâmmela) e não o encontraram. Gerson seria integrante da facção Comando Vermelho (CV) e estava jurado de morte pelos inimigos, pertencentes à facção rival, no caso a Guardiões do Estado (GDE). Porém, não o localizaram e decidiram matar a irmã dele.

Era por volta de 13h30, quando os criminosos embarcaram em um carro modelo Celta, prata, e foram até a Rua João Ribeiro, casa 165, no bairro Álvaro Weyne. Passaram a rondar as casas em busca de encontrar Gerson e ele não foi achado. Por conta disso, passaram a atirar para cima, intimidando os moradores do local. Em seguida, cercaram a casa onde Greson poderia estar, mas não o acharam. Foram embora dali, mas, logo à frente, encontraram Pâmela, que foi executada com vários tiros. Após a prática do crime, eles fugiram do local gritando a seguinte frase: “É tudo três”, numa referência à sigla GDE

Condenados

O Conselho de Sentença da 2ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza, ao julgar os três réus, os condenou às seguintes penas: Francisco Luan Silva Menezes, a 17 anos e seis meses de reclusão; José Aírton Alves de Sousa a 18 anos de cadeia; e Rafael Araújo Damasceno a 19 anos e oito meses de cadeia. Todos foram sentenciados por homicídio duplamente qualificado além de envolvimento com organizações criminosas.

(Blog do Jornalista Fernando Ribeiro)

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