terça-feira, 30 de outubro de 2018

Presidente Jair Bolsonaro pode nomear o juiz Sérgio Moro para Ministério da Justiça

Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, e Eliana Calmon, ex-corregedora Nacional de Justiça, são os nomes mais cotados para assumir o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro.

Outro nome é o de Ives Gandra Martins Filho, ministro do Tribunal Superior do Trabalho, segundo a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo.

O advogado Antônio Pitombo, que representa Bolsonaro no STF, pode assumir a Advocacia-Geral da União, mas por enquanto não há nada definido.

Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito Presidente da República neste domingo, 28, com 55,13% dos votos. Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno, teve 44,87% dos votos.

Em seu primeiro pronunciamento, o presidente eleito disse que quer seguir os "ensinamentos de Deus ao lado da Constituição brasileira".


Comemoração da família Moro

Nesta segunda-feira, 29, Sérgio Moro fez questão de parabenizar Jair Bolsonaro por sua vitória. "Encerradas as eleições, cabe congratular o presidente eleito e desejar que faça um bom governo", escreveu em nota. De acordo com o juiz, são importantes, "com diálogo e tolerância reformas para recuperar a economia e a integridade da Administração Pública, assim resgatando a confiança da população na classe política".

Logo após o resultado das urnas, a mulher de Moro, Rosangela Wolff Moro, também se pronunciou com um vídeo no qual a estátua de Jesus Cristo - localizada no Rio de Janeiro - faz um gesto referencial à campanha de Bolsonaro e o número 17, legenda do partido. "Feliz", escreveu a advogada em suas redes sociais.

Dois dias antes, ela já havia se pronunciado sobre o atual momento no Brasil. "Eu não tenho medo de mudança. Eu tenho medo que nosso Brasil fique como está: inseguro, sem saúde, sem educação de qualidade, corrupto e sem esperança. Precisamos de liderança que não faça loteamento de cargos. Pessoas certas nos lugares certos. Precisamos de emprego. Precisamos de escolas. Para todos. O que cada um faz da sua vida privada e suas escolhas sexuais e religiosas não nos dizem respeito. Eu poderia ir embora daqui... mas não quero. Eu quero mudança".

Fonte: Band Notícias

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