sábado, 18 de agosto de 2018

IDENTIFICADO - Preso falso motorista de aplicativo que estuprava passageiras em Fortaleza


Patrick, 26 anos, foi preso após investigações sigilosas

Um falso motorista de aplicativo foi preso numa operação da Polícia Civil na noite da última quinta-feira (16), na zona Leste de Fortaleza. Ele é suspeito de estuprar jovens que contratavam corridas no carro do suspeito. As queixas sobre os crimes sexuais e ameaças de morte estavam sendo investigadas há várias semanas. As mulheres eram levadas para terrenos baldios nas dunas da Praia do Futuro depois que o motorista desviava a rota contratada.
O estuprador foi identificado como Patrick Gomes do Nascimento, 26 anos, que, na verdade, tem como profissão técnico de Radiologia. No entanto, para atrair as mulheres e estuprá-las ele se cadastrou como motorista de aplicativo e esperava mulheres jovens ligar pedindo corridas em bairros como Cidade 2000, Praia do Futuro, Varjota, Aldeota, Dunas e Vicente Pinzón.
Com as mulheres já no carro, o bandido iniciava o desvio da rota, seguindo em direção às dunas da Praia do Futuro. No caminho, as mulheres se assustavam e ele iniciava as ameaças de morte. De acordo com a Polícia, para encobrir os rastros de seus crimes sexuais, Patrick utilizava contas falsas de aplicativos, alimentadas por informações de pacientes de clínicas veterinárias onde ele também trabalhava.

Barzinhos - A partir do recebimento das queixas de mulheres estupradas pelo falso motorista, policiais do 15º DP (Cidade 2000) passaram a trabalhar nas investigações com o apoio de agentes do Departamento de Inteligência Policial (DIP).
Em geral, as vítimas dos estupros eram mulheres com idade entre 20 e 25 anos. Segundo o relato das mulheres estupradas, o suspeito era um homem jovem, bem vestido e que falava com educação.
Outro ponto da investigação revela que o estuprador preferia apanhar suas vítimas sempre à noite, depois das 22 horas, em barzinhos e restaurantes movimentados na Aldeota. De lá, ele seguia para o local do crime, as dunas da Praia do Futuro.
Outra informação da Polícia revela que em alguns casos, o estuprador filmava as vítimas e fazia ameaças. Temendo serem mortas ou terem suas imagens expostas nas redes sociais, as mulheres preferiam não prestar queixa. Contudo, as que tiveram a iniciativa de procurar a Polícia já reconheceram o estuprador.

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