domingo, 1 de abril de 2018

Dupla é presa por raptar e executar garota de 13 anos em Fortaleza



A jovem foi raptada de sua residência quinta-feira e morta com pelo menos 10 disparos de arma de fogo (Foto: Reprodução)

Dois homens foram presos pela Polícia Militar, na tarde deste sábado (31), por suspeita de raptar e executar uma garota de apenas 13 anos de idade, em Fortaleza. O cadáver foi encontrado às margens da Lagoa da Parangaba, na última quinta-feira (29).

De acordo com o sargento Felipe Eufrásio, do 18º Batalhão de Policiamento Militar (BPM), a principal suspeita da Polícia é que a morte da jovem, identificada apenas como Tauany Ellen, tenha sido motivada pela guerra entre as facções criminosas pelo território para o tráfico de drogas.

Tauany era moradora do Pici e tanto ela como o irmão seriam ligados à facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Enquanto os criminosos são moradores da Favela do Suvaco, no bairro Dom Lustosa, e membros do Comando Vermelho (CV).

A jovem foi raptada de sua residência quinta-feira e morta com pelo menos 10 disparos de arma de fogo. Horas depois, o seu corpo foi encontrado às margens da Lagoa da Parangaba, próximo à Rua Joaquim Moreira.

Suspeitos são presos com drogas

O sargento Eufrásio contou que informações obtidas pela Polícia davam contam que os criminosos estavam escondidos na Favela do Suvaco, no bairro Dom Lustosa.

Os PMs se deslocaram para a comunidade e encontraram três suspeitos em uma residência. Um deles fugiu. Eli Jhonson do Nascimento Sousa, 23, e Jonas da Silva Almeida, 19, foram presos em flagrante, portando pequenas quantidades de crack, maconha, cocaína e um carregador de pistola calibre 380.

A Polícia suspeita que os criminosos tenham se desfeito da arma de fogo utilizada no crime, ao perceber a chegada da composição policial.

A dupla presa confessou o crime e foi levada à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, e encaminhada ao 10º DP (Antônio Bezerra), para ser autuada pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas.

Fonte: Diário do Nordeste

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