O corpo da estudante de direito Camilla Pereira de Abreu, 21, foi encontrado no final da tarde desta terça-feira (31),no limite entre os municípios de Teresina e Altos, no Piauí. A jovem estava desaparecida desde a madrugada de quinta-feira (26), quando foi a um bar com o namorado, o capitão da Polícia Militar Allisson Wattson da Silva Nascimento, 35, encontrar amigos. A informação é do UOL.
Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública do Piauí, Fábio Abreu, a localização do corpo de Camilla ocorreu após a prisão de Nascimento, ocorrida nesta tarde. O namorado confessou o assassinato e alega que a motivação do crime foi uma discussão entre o casal. A prisão do policial foi decretada pelo juiz Luis Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina.
O delegado Francisco Costa Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios de Teresina, informou que o acusado confessou o crime e alegou que matou a jovem depois de uma discussão por ciúmes. "A necropsia vai detalhar se a vítima foi jogada aqui no local ainda com vida ou se já estava morta", disse o delegado.
O corpo foi encontrado na mata, em uma entrada após o posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-343. A área é próxima ao local onde o telefone celular dela foi achado em uma lixeira. O namorado da vítima revelou o local em que estava o corpo.
Ela foi morta a tiros, sendo um deles no rosto. Investigações da polícia afirmam que o casal teve relação sexual dentro do carro antes de Camilla ser assassinada.
Equipes da polícia estão fazendo perícia no local para depois levar o corpo para o Instituto Médico Legal de Teresina para a necropsia.
Dada como morta antes de achar o corpo
Na manhã de hoje, a Polícia Civil já suspeitava que Camilla tinha sido assassinada e que o suspeito do crime era o namorado dela.
Nesta terça de manhã, ela foi dada como morta pelo coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa Baretta, que apontou vários indícios do assassinato dela descobertos pelas investigações policiais. Um deles foi sangue encontrado no carro do namorado de Camilla, que levou o veículo ainda na quinta-feira para ser lavado em uma empresa.
"Nós começamos a investigar o desaparecimento dela como se fosse algo comum, mas depois, com os dados coletados, a robustez das provas mostra que foi um assassinato qualificado ", disse o delegado antes de localizar o corpo.
Camilla era agredida e tinha vergonha, diz amiga
Camilla e Allisson namoravam havia um ano, mas tinham uma relação conturbada, segundo depoimentos de amigas da jovem. Em depoimento, uma delas relatou que a jovem sofria violência doméstica. Segundo o depoimento, Camila teria sofrido várias agressões físicas, tinha medo do namorado e se envergonhava de contar à família o seu sofrimento.
"Pessoas ouvidas pela polícia relataram que ele era ciumento e violento. Já tinha atirado em uma pessoa que olhou para a jovem em um certo momento que eles tinham saído para se divertir", afirmou Fábio Abreu.
De acordo com a polícia, a jovem saiu da faculdade com o namorado e foi para um bar encontrar amigos na noite de quarta-feira (25). Na madrugada da quinta-feira (26), o casal deixou uma amiga da jovem em casa e Camilla não foi mais vista.
No dia seguinte, sem conseguir encontrar a jovem, sua família tentou contato com o namorado, que não atendeu nenhuma ligação. Os parentes então procuraram a polícia.
Na segunda-feira, Allisson Wattson da Silva Nascimento entregou a arma que usava no dia do desaparecimento da jovem à corregedoria de Polícia Militar. A arma era uma pistola .40 e pertence ao Estado. O UOL tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno.
Familiares de Camilla estão consternados com o assassinato da jovem.
"Desde que minha filha desapareceu a suspeita de que ela tinha sido morta pelo 'capitão' [se referindo a Allisson Wattson] era grande. Ele deveria estar junto ajudando nas buscas e o que ele fez foi desligar o telefone. Depois disse que deixou ela aqui na porta de casa e não sabia o paradeiro dela. Estamos arrasados", disse o pai de Camilla, Jean Carlos Abreu.
O delegado Francisco Costa Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios de Teresina, informou que o acusado confessou o crime e alegou que matou a jovem depois de uma discussão por ciúmes. "A necropsia vai detalhar se a vítima foi jogada aqui no local ainda com vida ou se já estava morta", disse o delegado.
O corpo foi encontrado na mata, em uma entrada após o posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-343. A área é próxima ao local onde o telefone celular dela foi achado em uma lixeira. O namorado da vítima revelou o local em que estava o corpo.
Ela foi morta a tiros, sendo um deles no rosto. Investigações da polícia afirmam que o casal teve relação sexual dentro do carro antes de Camilla ser assassinada.
Equipes da polícia estão fazendo perícia no local para depois levar o corpo para o Instituto Médico Legal de Teresina para a necropsia.
Dada como morta antes de achar o corpo
Na manhã de hoje, a Polícia Civil já suspeitava que Camilla tinha sido assassinada e que o suspeito do crime era o namorado dela.
Nesta terça de manhã, ela foi dada como morta pelo coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa Baretta, que apontou vários indícios do assassinato dela descobertos pelas investigações policiais. Um deles foi sangue encontrado no carro do namorado de Camilla, que levou o veículo ainda na quinta-feira para ser lavado em uma empresa.
"Nós começamos a investigar o desaparecimento dela como se fosse algo comum, mas depois, com os dados coletados, a robustez das provas mostra que foi um assassinato qualificado ", disse o delegado antes de localizar o corpo.
Camilla era agredida e tinha vergonha, diz amiga
Camilla e Allisson namoravam havia um ano, mas tinham uma relação conturbada, segundo depoimentos de amigas da jovem. Em depoimento, uma delas relatou que a jovem sofria violência doméstica. Segundo o depoimento, Camila teria sofrido várias agressões físicas, tinha medo do namorado e se envergonhava de contar à família o seu sofrimento.
"Pessoas ouvidas pela polícia relataram que ele era ciumento e violento. Já tinha atirado em uma pessoa que olhou para a jovem em um certo momento que eles tinham saído para se divertir", afirmou Fábio Abreu.
De acordo com a polícia, a jovem saiu da faculdade com o namorado e foi para um bar encontrar amigos na noite de quarta-feira (25). Na madrugada da quinta-feira (26), o casal deixou uma amiga da jovem em casa e Camilla não foi mais vista.
No dia seguinte, sem conseguir encontrar a jovem, sua família tentou contato com o namorado, que não atendeu nenhuma ligação. Os parentes então procuraram a polícia.
Na segunda-feira, Allisson Wattson da Silva Nascimento entregou a arma que usava no dia do desaparecimento da jovem à corregedoria de Polícia Militar. A arma era uma pistola .40 e pertence ao Estado. O UOL tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno.
Familiares de Camilla estão consternados com o assassinato da jovem.
"Desde que minha filha desapareceu a suspeita de que ela tinha sido morta pelo 'capitão' [se referindo a Allisson Wattson] era grande. Ele deveria estar junto ajudando nas buscas e o que ele fez foi desligar o telefone. Depois disse que deixou ela aqui na porta de casa e não sabia o paradeiro dela. Estamos arrasados", disse o pai de Camilla, Jean Carlos Abreu.
A família ainda não definiu o local do velório e do enterro do corpo de Camilla.///elberfeitosa.
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