sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Planilhas da Odebrecht: Relatório do MPF aponta novos codinomes para alvos de propina


Foto: Divulgação
 Com base no Drousys, sistema de comunicação usado pelo Setor de Operações Estruturadas ou o "Departamento de Propina" da Odebrecht, um relatório do Miinistério Público Federal (MPF) aponta que há novos codinomes de caciques políticos. Segundo informações d'O Globo, em algumas situações, um mesmo político possui mais de um apelidos nas planilhas e e-mails de pagamentos da empresa. É o caso do ministro Eliseu Padilha, apontado como "Primo", "Fodão" e "Bicuira". No total, os três pseudônimos teriam recebido quase R$ 5 milhões. Assim como Padilha, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) teria faturado R$ 600 mil em 2008, R$ 650 mil em 2009, R$ 12 milhões em 2010, R$ 2,2 milhões em 2012, R$ 2,1 milhões em 2013 e R$ 11,1 milhões em 2014 como "Caranguejo". O MPF aponta ainda que o ex-deputado seria o destinatário de três pagamentos que totalizaram R$ 3 milhões como "Acadêmico" e também uma parcela de R$ 300 mil como "Calota". Também listado na planilha aparece outro ex-presidente da Câmara preso, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves. Como "Rio Grande", ele teria R$ 112 mil em setembro de 2010 e US$ 67,3 mil, o equivalente a R$ 125 mil na época. Já como "Fanho", ele teria recebido um total de R$ 2 milhões em 2014. Outro ministro do governo de Michel Temer (PMDB) implicado na acusação do MPF foi Moreira Franco, titular da Secretaria-Geral.

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