Depois da pele de tilápia se tornar uma promessa mais barata e eficaz na cura de queimaduras, a pele do animal agora é estudada para um novo tratamento.
A ideia, segundo o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará, Odorico Moraes, é utilizar o método para tratar feridas de pele e transformar num produto que será vendido nas farmácias. No entanto, a pesquisa está em fase inicial e não tem prazo para ficar pronta.
“Para ser colocados nas farmácias, nós estamos estudando outros produtos a partir da pele da tilápia. Deve ser uma forma pouco diferente para poder facilitar e serem colocados nos balcões da farmácia. Desta forma, para que que o consumidor possa utilizar o tratamento das feridas. Mas nós primeiros temos que mostrar a pele da tilápia é boa para curar feridas também, até agora só mostramos a queimadura”, explica.
Enquanto os estudos da pele de tilápia para tratar ferimentos de pele é iniciado, o foco dos pesquisadores agora é concluir a pesquisa que envolve o tratamento de queimaduras. 150 pacientes adultos e crianças do Instituto Doutor José Frota, em Fortaleza, estão na última fase de testes.
O próximo passo é transformar o procedimento em produto farmacêutico para hospitais e está sendo desenvolvido por uma empresa paulista. O produto depende de aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que deve sair até o final do ano.
“Vai depender muito de como a indústria farmacêutica estará adaptada para receber a fiscalização da Anvisa. Uma coisa é manusear o produto no laboratório em uma quantidade para fazer experimentos, outra coisa é fazer industrialmente para ficar disponível para a população”, pondera.
Além de reduzir o tempo de cicatrização, a pele de tilápia praticamente anula a troca de curativos em pacientes queimados.
Fonte: Tribuna do Ceará
Depois da pele de tilápia se tornar uma promessa mais barata e eficaz na cura de queimaduras, a pele do animal agora é estudada para um novo tratamento.
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