O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil - Governos Lula e Dilma), quadro histórico do PT, enviou uma carta à direção do partido para se desfiliar da legenda. Ele também faz uma emblemática indagação. "Somos um partido ou uma seita?".
"Somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade? Chegou a hora da verdade para nós. De minha parte, já virei essa página", afirma.
Preso desde setembro de 2016, o ex-ministro, interrogado em 6 de setembro pelo juiz federal Sérgio Moro, rompeu o silêncio e incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antigo parceiro de agremiação. Palocci acusou o ex-presidente de ter fechado um "pacto de sangue" com a Odebrecht, em troca de uma super propina de R$ 300 milhões para seu partido e para ele próprio. Lula nega.
Na sexta-feira, 22, o PT decidiu suspender Palocci por 60 dias das atividades partidárias.
"Ao mentir, sem apresentar provas e seguindo um roteiro pré-estabelecido em seu depoimento na 13a. Vara da Justiça Federal, em Curitiba, no último dia 6 de setembro, Palocci colocou-se deliberadamente a serviço da perseguição político-eleitoral que é movida contra a liderança popular de Lula e o PT. Desta forma, rompeu seu vínculo com o partido e descomprometeu-se com a sua militância", disse a resolução do PT.
"Somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade? Chegou a hora da verdade para nós. De minha parte, já virei essa página", afirma.
Preso desde setembro de 2016, o ex-ministro, interrogado em 6 de setembro pelo juiz federal Sérgio Moro, rompeu o silêncio e incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antigo parceiro de agremiação. Palocci acusou o ex-presidente de ter fechado um "pacto de sangue" com a Odebrecht, em troca de uma super propina de R$ 300 milhões para seu partido e para ele próprio. Lula nega.
Na sexta-feira, 22, o PT decidiu suspender Palocci por 60 dias das atividades partidárias.
"Ao mentir, sem apresentar provas e seguindo um roteiro pré-estabelecido em seu depoimento na 13a. Vara da Justiça Federal, em Curitiba, no último dia 6 de setembro, Palocci colocou-se deliberadamente a serviço da perseguição político-eleitoral que é movida contra a liderança popular de Lula e o PT. Desta forma, rompeu seu vínculo com o partido e descomprometeu-se com a sua militância", disse a resolução do PT.
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