quarta-feira, 26 de julho de 2017

Homem agride mulher com facão e joga pimenta nas partes intima da dela

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Após a prisão do mototaxista Elisomar Pereira da Silva, de 32 anos, a Polícia Civil divulgou na segunda feira 24/07 um áudio atribuído a ele em que confessa ter agredido a mulher em Pirenópolis, na região central de Goiás. Detido por tortura mediante cárcere privado, o homem havia enviado a gravação e fotos da vítima para conhecidos por meio de um aplicativo de celular após a suspeita de traição.

“Ela já tomou banho, está quietinha. Só quebrei um facão nas costas dela, pus pimenta no 'trem' dela [nas partes íntimas] e tudo. Dei uma sossegada boa nela, mas assim, já está de boa, tomou banho, nós já estamos conversando já”, diz o homem na mensagem.

A vítima, de 39 anos, foi resgatada na madrugada de sábado 02/07, na casa do irmão do mototaxista, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Ela estava com hematomas por todo o corpo, um corte na coxa esquerda e lesões nas partes íntimas.

“Ela estava em choque, muito machucada, ensanguentada num quarto com o marido. Já ele estava desorientado, totalmente incapaz, sob efeito de cocaína", explicou ao G1 o delegado responsável pelo caso, o delegado Ariel Oliveira Martins.

A mulher foi levada à Santa Casa de Misericórdia e, após ser avaliada, recebeu alta médica. De acordo com o delegado, ela está na casa de familiares.

Investigação

O casal morava na Vila Cintra, em Pirenópolis. A investigação começou na última quarta-feira (19), após as polícias Civil e Militar receberem uma denúncia anônima de que um homem mantinha a mulher em cárcere privado.

Logo depois, a PC do Distrito Federal entrou em contato para avisar sobre a mesma denúncia. Além disso, encaminhou o material que recebeu e o endereço do imóvel.

“Ele [suspeito] mandou as fotos para conhecidos do casal em Brasília e eles denunciaram a situação à Polícia Civil do DF”, explicou o delegado.

Elisomar está detido na Central de Flagrantes da Polícia Civil de Anápolis. Ele deve ficar preso no local até ser interrogado. A corporação tem 10 dias para concluir o inquérito.

“Informalmente, ele isso que não tem nada a ver, que ela vai voltar para ele, mas as imagens, os áudios e todos os elementos colhidos na investigação comprovam que ele cometeu o crime”, concluiu o delegado.
Créditos: G1

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