Mulher de Cabral pode
sair da cadeia ainda hoje para cumprir prisão domiciliar (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
Juiz Marcelo Bretas, da Justiça Federal
do Rio, concedeu alvará de soltura a Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral,
ex-governador do Rio. Ela vai cumprir prisão domiciliar.
Acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Lava Jato no Rio, Adriana está presa preventivamente em Bangu desde 6 de dezembro. A suspeita é de que ela participava do esquema de corrupção liderado pelo marido Sérgio Cabral.
A decisão ocorre um dia após a Polícia Federal realizar uma vistoria no apartamento do casal, no Leblon, bairro nobre do Rio.
A visita da PF durou um pouco mais de uma hora e serviu para garantir que Ancelmo não teria acesso a telefone fixo e celular, além de internet. A ex-primeira dama pode ser transferida para casa ainda nesta quarta-feira.
A prisão domiciliar
O juiz Bretas chegou a conceder o benefício de prisão domiciliar à Adriana, no dia 17 deste mês, com o argumento de que os dois filhos do casal, de 10 e 14 anos, não poderiam ser privados do convívio simultâneo do pai e da mãe, já que os dois estão presos em Bangu. Hoje, eles estão sob o cuidado do irmão mais velho, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), filho de Sérgio Cabral com Susana Neves, sua primeira mulher.
Bretas exigiu, então, o cumprimento de pré-requisitos: que, em casa, Adriana não tivesse acesso a linha telefônica e internet. O apartamento da ex-primeira dama chegou a ser vistoriado, mas ela não foi liberada. O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) suspendeu a liminar no último dia 20, porque, em sua opinião, o benefício da prisão domiciliar "criaria expectativas vãs para a própria acusada, que poderia vir a ser presa novamente, e para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito", como afirmou em sua decisão.
Acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Lava Jato no Rio, Adriana está presa preventivamente em Bangu desde 6 de dezembro. A suspeita é de que ela participava do esquema de corrupção liderado pelo marido Sérgio Cabral.
A decisão ocorre um dia após a Polícia Federal realizar uma vistoria no apartamento do casal, no Leblon, bairro nobre do Rio.
A visita da PF durou um pouco mais de uma hora e serviu para garantir que Ancelmo não teria acesso a telefone fixo e celular, além de internet. A ex-primeira dama pode ser transferida para casa ainda nesta quarta-feira.
A prisão domiciliar
O juiz Bretas chegou a conceder o benefício de prisão domiciliar à Adriana, no dia 17 deste mês, com o argumento de que os dois filhos do casal, de 10 e 14 anos, não poderiam ser privados do convívio simultâneo do pai e da mãe, já que os dois estão presos em Bangu. Hoje, eles estão sob o cuidado do irmão mais velho, o deputado federal Marco Antônio Cabral (PMDB), filho de Sérgio Cabral com Susana Neves, sua primeira mulher.
Bretas exigiu, então, o cumprimento de pré-requisitos: que, em casa, Adriana não tivesse acesso a linha telefônica e internet. O apartamento da ex-primeira dama chegou a ser vistoriado, mas ela não foi liberada. O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal, da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) suspendeu a liminar no último dia 20, porque, em sua opinião, o benefício da prisão domiciliar "criaria expectativas vãs para a própria acusada, que poderia vir a ser presa novamente, e para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito", como afirmou em sua decisão.
Com a nova decisão, da ministra do STJ, a defesa de Adriana voltará a recorrer ao juiz Bretas, que decidirá se vai acatar a nova liminar e, se acatar, pode pedir nova vistoria no apartamento da família Cabral, no Leblon, na zona sul do Rio.
Fonte: UOL
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