Fortaleza aparece como a quarta cidade mais congestionada do Brasil em um relatório anual de trânsito, de acordo com dados levantados a partir dos usuários do serviço de georreferenciamento TomTom. Segundo o documento, os motoristas fortalezense gastam, pelo menos, 35% a mais de tempo parado em engarrafamentos a qualquer hora do dia. As informações se referem a 2016.
Em comparação com o ano passado, a Capital piorou cerca de 2%. Isso quer dizer que, em 2015, os motoristas passavam menos tempo parados em engarrafamentos. Fortaleza só perde para o Rio de Janeiro, que é a cidade com maior tempo gasto (47%). Depois vem Salvador (40%) e Recife (37%). São Paulo ocupa a quinta posição, com 30% a mais de tempo.
Intitulado como TomTom Traffic Index 2016, o relatório indica que os motoristas de Fortaleza passam cerca de 34 minutos extras no trânsito todos os dias. E nos horários de pico, tanto da manhã quanto da tarde, a situação tende a pior. O estudo apontou que os condutores gastam 56% mais tempo em engarrafamentos pela manhã e 57% à tarde.
O pior dia para os congestionamentos da Cidade, de acordo com o levantamento, é no horário de pico das tardes de sexta-feira, quando os condutores chegam a passar 65% a mais de tempo parados no trânsito. Já na segunda-feira pela manhã, os motoristas chegam a gastar 62% a mais de tempo.
RelatórioCom base em dados de 2016, o relatório avalia a situação do congestionamento de trânsito em 390 cidades de 48 países. Ao O POVO, a TomTom explicou que a pesquisa é feita a partir do banco de dados da tecnologia de georeferenciamento.
O serviço mensura o tempo que o condutor deve percorrer entre dois pontos da cidade. A tecnologia identifica o tempo que o motorista passou parado no trânsito entre o local de saída e o destino. Segundo a empresa, no Brasil, foram coletadas 250 milhões de informações como essa para definir o ranking.
Todos os dados da pesquisa são disponibilizados via Internet, podendo o usuário fazer comparativos das mais diversas cidades.
Políticas públicas
Em comparação com o ano passado, a Capital piorou cerca de 2%. Isso quer dizer que, em 2015, os motoristas passavam menos tempo parados em engarrafamentos. Fortaleza só perde para o Rio de Janeiro, que é a cidade com maior tempo gasto (47%). Depois vem Salvador (40%) e Recife (37%). São Paulo ocupa a quinta posição, com 30% a mais de tempo.
Intitulado como TomTom Traffic Index 2016, o relatório indica que os motoristas de Fortaleza passam cerca de 34 minutos extras no trânsito todos os dias. E nos horários de pico, tanto da manhã quanto da tarde, a situação tende a pior. O estudo apontou que os condutores gastam 56% mais tempo em engarrafamentos pela manhã e 57% à tarde.
O pior dia para os congestionamentos da Cidade, de acordo com o levantamento, é no horário de pico das tardes de sexta-feira, quando os condutores chegam a passar 65% a mais de tempo parados no trânsito. Já na segunda-feira pela manhã, os motoristas chegam a gastar 62% a mais de tempo.
RelatórioCom base em dados de 2016, o relatório avalia a situação do congestionamento de trânsito em 390 cidades de 48 países. Ao O POVO, a TomTom explicou que a pesquisa é feita a partir do banco de dados da tecnologia de georeferenciamento.
O serviço mensura o tempo que o condutor deve percorrer entre dois pontos da cidade. A tecnologia identifica o tempo que o motorista passou parado no trânsito entre o local de saída e o destino. Segundo a empresa, no Brasil, foram coletadas 250 milhões de informações como essa para definir o ranking.
Todos os dados da pesquisa são disponibilizados via Internet, podendo o usuário fazer comparativos das mais diversas cidades.
Políticas públicas
Para o professor Mário Azevedo, do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), a Prefeitura de Fortaleza deve estar atenta a relatórios do tipo para orientar possíveis ações. No entanto, ele defende que existam mecanismos próprios da gestão que possam trazer dados sobre o trânsito da Cidade.
“Não adianta a gente querer saber se Fortaleza está melhor ou não que outras capitais. A gente precisa saber como o trânsito está para o motorista local”, defende.
Para ele, é preciso estimular - e avaliar - políticas de estímulo ao transporte público, na tentativa de reduzir os problemas de trânsito na Capital. “Acredito que o caminho é tentar seguir essa linha de priorização dos ônibus, que a Prefeitura tem tentado implementar. E tem que ser feito também algo para que as pessoas respeitem as normas de trânsito. Isso se resolve com fiscalização”, aponta o especialista.
Fonte O Povo
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