quinta-feira, 2 de junho de 2016

Brasil tem pior desempenho no 1º trimestre em lista de 31 países


O desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre colocou o Brasil na última posição em uma lista de 31 países, segundo ranking de desempenho elaborado pela agência de classificação de risco braisileira Austin Rating.O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro caiu 0,3% em comparação com os três meses anteriores e 5,4% na comparação contra o primeiro trimestre de 2015 – a oitava contração seguida da economia."Dessa vez, o Brasil foi superado pelas economias da Grécia, Ucrânia e Rússia, que nas edições anteriores estavam com desempenho piores. Outras economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores, como a Venezuela, até o momento não divulgou seus resultados", destaca o relatório assinado pelo economista-chefe Alex Agostini.O ranking compara os PIBs dos países que já publicaram resultado referente ao 1º trimestre de 2016.
Veja abaixo o ranking:

Perspectivas
O recuo do PIB brasileiro veio menor que o esperado por economistas, que apontam possível estabilidade no segundo semestre.O Ministério da Fazenda avaliou que o resultado do PIB confirmou que "teve continuidade a mais intensa recessão de nossa história, a qual, dentre outros aspectos, gerou um contingente de 11 milhões de desempregados". Para o governo, após o pacote econômico, recuperação deve começar.A Austin Rating projeta uma contração de 3,9% na economia brasileira em 2016 e revisou a sua estimativa para 2017 para 0%, ante retração de 0,7%."A mudança na condução da gestão econômica, sob comando de Michel Temer e Henrique Meirelles, que reiteram o controle dos gastos públicos via redução das despesas, deve resgatar a confiança dos agentes econômicos. Porém, ainda enfrenta dificuldades na formação de seu ministério, bem como sua base aliada ainda frágil. Logo, não apenas as medidas anunciadas são importantes para o resgate da credibilidade do país, mas, principalmente, a execução dessas medidas e seus efeitos reais sobre os fatores de produção", diz Agostini.

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