sexta-feira, 29 de abril de 2016

Uber começa a operar em Fortaleza


O serviço de transporte particular por aplicativo Uber começa a operar em Fortaleza nesta sexta, 29, a partir das 14 horas. Para usar um carro do Uber, basta baixar o app, cadastrar um cartão de crédito e seguir os passos para chamar o motorista.
Os preços são cobrados por quilômetro rodado. A chamada (equivalente à bandeirada) – quando o cliente aciona o motorista – é de R$ 2,50. “O preço por quilômetro é de R$ 1,20. Por minuto, R$ 0,20. E o total mínimo de uma viagem vai ser de R$ 6”, destaca Letícia Mazon, gerente de comunicação do Uber no Brasil. Caso o cliente cancele a corrida em um prazo de cinco minutos, não será pago nenhum valor. Mas, ao exceder o limite, a taxa de cancelamento é R$ 5.
Os valores são inferiores aos cobrados pelo serviço de táxi regulamentado pela Prefeitura de Fortaleza. A partida no táxi comum custa R$ 4,76, enquanto o quilômetro rodado na bandeira 1 sai por R$ 2,38 e na bandeira 2 custa R$ 3,57. A economia do Uber, chega a ser, em média, 35% na bandeira 1 e 50% com a bandeira 2.
O tempo de espera do aplicativo, em regiões que possuem o serviço consolidado, varia entre 4,5 e 5 minutos. Em Fortaleza, esse parâmetro pode ser excedido. “Pode ser maior que isso. Especialmente nos primeiros dias. Tem gente que vai testar por curiosidade e os parceiros que estão descobrindo a plataforma, mas tende a equalizar e chegar aos cinco minutos”.
A categoria do Uber em Fortaleza será a X. Nela entram carros hatches e sedãs convencionais. “Não é obrigatório ser um carro de luxo. Os veículos são compactos e acessíveis”, afirma Letícia. É obrigatório que o automóvel tenha sido fabricado de 2008 em diante, que possua quatro portas e ar-condicionado. A categoria Black, com carros premium e que operam em mercados como Rio de Janeiro e São Paulo, não tem previsão para operar em Fortaleza. “Não queremos canibalizar o serviço com outra categoria. Não há perspectiva”.
Critérios
Para se cadastrar como motorista é necessário ter carteira de habilitação profissional e as certidões de antecedentes criminais das esferas estadual e federal. Também é necessário estar com o IPVA em ordem, o seguro para o automóvel e outro para passageiros (seguro especial conhecido como APP) no valor de R$ 50 mil. O motorista não paga para se cadastrar. “O parceiro fica com 75% de toda a viagem. 25% vai para o Uber. Ele não paga se não estiver rodando”, ressalta Letícia.
A porta-voz do Uber explica que a concorrência não se dá com o taxista, mas sim com o próprio transporte particular. “Não roubamos mercado do táxi. Aumentamos o mercado de pessoas que estão escolhendo andar de carro”, finaliza.”
O POVO

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