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Ainda bastante chateada por ter fotos suas retocadas em excesso no ensaio que fez para a revista "Vip", Manu Gavassi resolveu protestar. A cantora e ídolo teen fez um ensaio sensual em sua casa e compartilhou os cliques em sua rede social na madrugada desta quarta-feira.
"Me sinto linda como sou. Um ensaio feito por mim e sem edições", escreveu ela nas legendas das imagens em que aparece só de calcinha e sutiã e até faz um topless.
Ao EXTRA, Manu falou da surpresa ao se ver tão diferente na capa da revista:
“Só recebi a capa quando ela já tinha ido para a gráfica e, então, eu não poderia mais opinar. Mesmo pedindo com bastante antecedência. As fotos do ensaio recebi com antecedência e sem edição. Não achei nada muito drástico em termos de edição. Mas na capa eu praticamente não me reconheci”.
Assim que a foto correu as redes sociais, a cantora e atriz passou a ser questionada por seus seguidores e, ao contrário de muitas famosas que se calam diante da evidente manipulação de suas imagens, preferiu abrir o jogo por uma questão maior que só o corpinho sem uma manchinha sequer.
“Trabalho com público de adolescentes e jovens mulheres (tenho mais de 10 milhões de pessoas que me acompanham diariamente nas redes sociais) e sei o quanto aceitação é importante e é difícil nessa fase, sei também que somos bombardeadas por padrões de beleza impostos e edições que vão de capa de revista até o nosso Instagram para buscar a perfeição. Que perfeição é essa?”, questiona ela.
Manu diz que se sentiu responsável pela imagem que quiseram passar dela:
“Para mim, se sentir linda e sexy é muito mais do que isso. Recebi mais de 3 mil fotos no Twitter de meninas e mulheres, drags e transexuais com a hashtag #MeSintoLindaComoSou e sinto que fiz o meu papel sendo sincera com essa galera que, assim como eu, é vítima de padrões de beleza impostos todos os dias. Não quero arranjar de maneira alguma uma briga com a revista, mas, sim, só mais noção na hora de respeitar a beleza e a essência de cada mulher. Todas somos diferentes e especiais e não existe porque querer deixar todas no mesmo padrão. Seria mais sincero captar a essência e a beleza de cada uma. E faria melhor a todas as meninas e mulheres para as quais acabamos servindo de exemplo”.
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