quarta-feira, 2 de março de 2016

Moroni cria comissão para apurar avanço da facção criminosa PCC no País. Ceará será alvo da investigação

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Moroni Torgan deve convidar o secretário de Justiça do Ceará para ser ouvido na Comissão
O deputado federal Moroni Bing Torgan (DEM), delegado federal aposentado, ex-vice governador e ex-secretário da Segurança Pública do Ceará, anunciou que será criada uma comissão na Câmara dos Deputados, em Brasília, para apurar a atuação de facções criminosas no País. No Ceará, será investigada a presença do PCC (Primeiro Comando da Capital). Autoridades locais serão “convidadas” a dar esclarecimentos.
Preocupado diante do avanço e do poderio das facções criminosas que se formaram dentro do Sistema Penitenciário brasileiro, e que comandam o crime no País a partir das cadeias de vários Estados, Torgan quer um diagnóstico sobre como agem essas organizações, quem as comandam, e o que o governo vem fazendo no sentido de reprimi-las.
Em Fortaleza, a chegada do Comando Vermelho (CV), organização criminosa do Rio de Janeiro,  trouxe mais preocupação para as autoridades da Segurança Pública e do Sistema Penal, muito embora, o governador Camilo Santana (PT) venha tentando publicamente desmentir a presença das facções no Estado.  Agora, CV e PCC dividem os negócios do tráfico em Fortaleza e ordenaram um pacto contra os assassinatos na periferia da cidade.
Reflexo disso, as  altíssimas taxas de homicídios na Capital cearense caíram nas últimas semanas e vão refletir diretamente na estatística criminal do mês de fevereiro no Ceará.
Moroni Torgan quer saber como o PCC age no Ceará. Para isto, um dos primeiros convidados a ir falar na Comissão, em Brasília, será o atual secretário da Justiça e da Cidadania, advogado Hélio Leitão. Informações dão conta de que nos presídios cearenses existam, pelo menos, 200 integrantes da facção paulista.
Vários crimes de grande repercussão, como o furto milionário ao Banco Central, em agosto de 2005; e o resgate de criminosos no Presídio Olavo Oliveira, II, em fevereiro de 2013, e sucessivos ataques a bancos e carros-fortes teriam sido planejados dentro das cadeias do Ceará. 
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