terça-feira, 3 de novembro de 2015

Raio prende grupo armado e com carro blindado, após perseguição. Quadrilha executou um jovem e pretendia praticar chacina na favela

terça-feira 3.11.2015 007
Os quatro atiradores foram cercados e detidos pela equipe do BPRaio na rodovia BR-020
terça-feira 3.11.2015 013
Dois revólveres 38 e duas pistolas (calibres 380 e 45 milímetros) foram usadas no assassinato
terça-feira 3.11.2015 005
O Fusion preto, blindado, havia sido roubado no dia anterior e era usado pela quadrilha
A ação rápida da Polícia Militar impediu que uma nova chacina fosse registrada em Fortaleza neste ano O fato ocorreu na tarde desta segunda-feira (2), feriado do Dia de Finados, quando uma quadrilha composta por quatro jovens (dois deles ainda adolescentes) invadiu uma favela com o objetivo de eliminar várias pessoas, por conta da rivalidade do tráfico de drogas.
O crime ocorreu na Comunidade Jagatá, próxima ao Conjunto Maria Tomásia, em Messejana. Os quatro suspeitos estavam armados com revólveres e pistolas e ocupavam  um carro importado, blindado, que havia sido roubado no dia anterior. 
O grupo invadiu a favela, passou a disparar tiros em meios aos becos e conseguiu matar um de seus inimigos, um jovem identificado como Gleydson Henrique de Souza Marques.  Outro rapaz, não identificado, mesmo baleado pelos atiradores, conseguiu fugir e permanece desaparecido. Em seguida, a quadrilha tratou de fugir dali.
Cerco policial
Tão logo tomou conhecimento do tiroteio, a Polícia Militar enviou várias patrulhas ao local. Uma equipe do Batalhão Raio localizou os criminosos em fuga no carro blindado e iniciou uma perseguição, que só foi parar na BR-020, quando o bandidos que  guiava o carro roubado perdeu o controle da direção e o automóvel se chocou contra o canteiro central.
Dentro do carro estavam os quatro atiradores, sendo dois adolescentes e dois adultos. Com eles, a Polícia Militar apreendeu, além do veículo roubado, dois revólveres de calibre 38, uma pistola de calibre 380, e outra de calibre 45 milímetros, de uso exclusivo das Forças Armadas.
O grupo foi levado, inicialmente, para o plantão da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde o menor de 15 anos, que comandava o grupo, revelou  que a intenção dele e de seus comparsas era promover uma chacina. Iriam matar várias pessoas da Comunidade Jagatá em represália a atitude de outros traficantes.
Ele contou que havia sido expulso daquela comunidade porque começou a vender drogas pro conta própria e isso irritou outros traficantes. Expulso da favela, ele se armou, aliciou outros criminosos e juntos premeditaram a matança.
Para completar seu relato, o adolescente fez novas ameaças. Disse que logo estará outra vez em liberdade e que irá matar outras pessoas, entre elas, o rapaz que, mesmo baleado na tarde de ontem, fugiu, escapando dos assassinos. 


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