Justiça absolve "Alex Gardenal" de assassinar agente penitenciário em Caucaia, há 10 anos

Bandido de altíssima periculosidade, Alex assaltou bancos e praticou sequestros

Já sentenciado a 79 anos e seis meses de prisão, o assaltante de bancos e seqüestrador cearense Alexandre de Sousa Ribeiro, o “Alex Gardenal”, um dos bandidos mais perigosos do estado, escapou, ontem (22), de mais uma condenação. Ele foi absolvido da acusação de ter assassinado um agente penitenciário, no Município de Caucaia, há 10 anos.

O crime ocorreu em 2005, quando o agente Luciano Andrade Lima foi executado a tiros. Na época, o caso ganhou grande repercussão na Imprensa local. O servidor público era benquisto na sua corporação e  teria sido vítima de um crime planejado de dentro do Sistema Penal. Foi eliminado a tiros de escopeta quando voltava para casa.

O bandido acabou sendo absolvido da acusação diante, segundo o Ministério Público, da falta de provas ou, ao menos, indícios de autoria.  O que ficou comprovado dentro das investigações policiais e, posteriormente, na Justiça, não foi o suficiente para apontar que “Gardenal” tenha ordenado ou participado diretamente da morte do servidor público.

Nos últimos anos, “Alex Gardenal”  é mantido atrás das grades, acusados de vários crimes. Mas, no dia 9 de fevereiro de 2011, ele conseguiu escapar do Instituto Pressídio Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) após ser resgatado por um grupo armado.

No mês seguinte, o criminoso acabou sendo recapturado junto com seu principal comparsa, o também assaltante e seqüestrado Francisco Fabiano da Silva Aquino, o “Fabinho da Pavuna”, quando os dois estavam no estado do  Maranhão. Foram apanhados pela Polícia dos dois estados no Município de Santa Inês.

Temporada

Em  agosto do ano passado, “Alex Gardenal” retornou ao Sistema Penitenciário do Ceará depois de passar uma boa temporada trancafiado no Presídio Federal de Segurança Máxima de Mato Grosso do Sul.

Em 2013, ele foi absolvido em outro processo no qual era acusado de participação em um “consórcio da morte”, que resultou no assassinato de outro agente penitenciário, Francisco Kléber Nobre da Silva, fuzilado em 2007, no bairro São Gerardo, em Fortaleza. 

Fonte: blogdofernandoribeiro.com.br/