Fisiculturista Renata Muggiatti morreu ao cair da janela de apartamento
onde morava. (Foto: Reprodução/Facebook)
A Justiça do Paraná decretou nesta sexta-feira (25) a prisão do médico
Raphael Suss Marques, namorado da fisiculturista Renata Muggiatti, de 32 anos.
No dia 12 de setembro, ela morreu ao cair da janela do prédio onde morava, em
Curitiba.
Marques é, segundo a polícia, o principal suspeito de ter matado a fisiculturista. Ele foi detido nesta sexta e encaminhado para a Delegacia de Homicídios da capital.
O pedido de prisão foi feito com base no laudo do Instituto Médico-Legal, afirmando que Renata foi asfixiada antes de cair da janela. Segundo a polícia, há a possibilidade de que ela tenha morrido antes mesmo de cair da janela.
No dia do crime, apenas Renata e o namorado estavam no apartamento em que moravam. Em depoimento, Marques disse à polícia que a fisiculturista estava em depressão, fazendo tratamento psiquiátrico. Ainda segundo o suspeito, Renata já havia tentado pular da janela onde eles moravam outras duas vezes, mas ele teria impedido o suicídio.
Outros testemunhas ouvidas afirmaram que o relacionamento entre os dois era bastante conturbado. No feriado da Independência, a Polícia Militar atendeu a uma ocorrência envolvendo o casal.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Raphael Suss Marques.
Agressões
Os relatos de agressão sofridos por Renata também influenciaram a polícia a pedir a prisão de Marques. O advogado Cláudio Dalledone disse que foi procurado por Renata seis dias antes da morte. Em entrevista, ele afirmou que a fisiculturista mandou uma série de fotos em que apareciam hematomas. O advogado afirmou que tentou orientar Renata, mas que não a conhecia pessoalmente. "Não sei como ela veio até mim, mas acho que foi uma referência pelo nome, talvez".
"Aí ela me mandou quatro fotos mostrando as lesões. Eu disse pra ela fazer um boletim de ocorrência e tal. Daí ela começou a desabafar dizendo que há muito tempo estava sendo espancada. Aí ela se referiu a outras agressões e me mandou mais três fotos", acrescentou o advogado.
Dalledone disse que voltou a insistir para que Renata procurasse a polícia para relatar o caso, mas ela argumentou que o namorado era alcoólatra e que ela teria problemas para fazer isso.
Depois de saber da morte da fisiculturista, o advogado contou que se deu conta que era a mesma pessoa que havia pedido ajuda e relatou o caso às autoridades. "Eu só não avisei a polícia antes porque quando ela me procurou eu perguntei se ela estava correndo perigo, e ela justificou que não justamente porque havia policiais por perto do local", argumentou o advogado. Se fosse o contrário, Dalledone argumentou que teria avisado a polícia imediatamente.
Fonte: G1 PR
Marques é, segundo a polícia, o principal suspeito de ter matado a fisiculturista. Ele foi detido nesta sexta e encaminhado para a Delegacia de Homicídios da capital.
O pedido de prisão foi feito com base no laudo do Instituto Médico-Legal, afirmando que Renata foi asfixiada antes de cair da janela. Segundo a polícia, há a possibilidade de que ela tenha morrido antes mesmo de cair da janela.
No dia do crime, apenas Renata e o namorado estavam no apartamento em que moravam. Em depoimento, Marques disse à polícia que a fisiculturista estava em depressão, fazendo tratamento psiquiátrico. Ainda segundo o suspeito, Renata já havia tentado pular da janela onde eles moravam outras duas vezes, mas ele teria impedido o suicídio.
Outros testemunhas ouvidas afirmaram que o relacionamento entre os dois era bastante conturbado. No feriado da Independência, a Polícia Militar atendeu a uma ocorrência envolvendo o casal.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Raphael Suss Marques.
Agressões
Os relatos de agressão sofridos por Renata também influenciaram a polícia a pedir a prisão de Marques. O advogado Cláudio Dalledone disse que foi procurado por Renata seis dias antes da morte. Em entrevista, ele afirmou que a fisiculturista mandou uma série de fotos em que apareciam hematomas. O advogado afirmou que tentou orientar Renata, mas que não a conhecia pessoalmente. "Não sei como ela veio até mim, mas acho que foi uma referência pelo nome, talvez".
"Aí ela me mandou quatro fotos mostrando as lesões. Eu disse pra ela fazer um boletim de ocorrência e tal. Daí ela começou a desabafar dizendo que há muito tempo estava sendo espancada. Aí ela se referiu a outras agressões e me mandou mais três fotos", acrescentou o advogado.
Dalledone disse que voltou a insistir para que Renata procurasse a polícia para relatar o caso, mas ela argumentou que o namorado era alcoólatra e que ela teria problemas para fazer isso.
Depois de saber da morte da fisiculturista, o advogado contou que se deu conta que era a mesma pessoa que havia pedido ajuda e relatou o caso às autoridades. "Eu só não avisei a polícia antes porque quando ela me procurou eu perguntei se ela estava correndo perigo, e ela justificou que não justamente porque havia policiais por perto do local", argumentou o advogado. Se fosse o contrário, Dalledone argumentou que teria avisado a polícia imediatamente.
Fonte: G1 PR
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