domingo, 2 de agosto de 2015

Setor de energia sustentável cresce e absorve profissionais de engenharia


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Faz tempo que a questão energética entrou em debate entre especialistas e começou a fazer parte da vida do brasileiro. Afinal, as bandeiras tarifárias estão pesando no bolso e as estiagens acendem o alerta sobre a necessidade de se investir em outros tipos de geração de energia. Não é de se estranhar que a demanda por profissionais especializados na área seja crescente.
De acordo com o site Love Mondays, que divulgou uma pesquisa chamada Profissões do Futuro, o especialista em energias alternativas ou renováveis está entre os que terão maior projeção nos próximos anos. Ainda de acordo com o estudo, o setor de produção de energia eólica, à base de hidrogênio, geotérmica e solar criará e absorverá dezenas de novas carreiras, desde mecânicos de plantas até cientistas, engenheiros e até profissionais de vendas e marketing.
Graduados e candidatos ao curso de Engenharia Ambiental têm grandes chances de se inserir nesse mercado. Segundo o coordenador da faculdade de Engenharia Ambiental da Universidade Veiga de Almeida (UVA), Cezar Luiz França Pires, por ser uma área mais nova, a carreira está intimamente ligada à busca soluções inovadoras para as questões ambientais da atualidade. Atualmente, há vagas com ofertas de salários de até R$ 13 mil, segundo o site Love Mondays.
— Existe uma grande necessidade de se livrar das energias poluentes e buscar as menos poluentes. Estruturalmente, a demanda é grande e tende a se amplicar. A engenharia ambiental, com foco na questão energética, é uma área que veio pra ficar e que vai ter um crescimento. A médio e longo prazo, a tendência é a ampliação do mercado de trabalho — acredita.
Ainda segundo Pires, o Brasil tem um grande potencial para gerar a chamada energia limpa, que não é produzida a partir de combustíveis fósseis. Ele destaca a eólica e a solar como as que mais s cursos de graduação na área oferecem uma visão ampla do setor, e os profissionais são capacitados para atuar tanto em pesquisa quanto na área técnica.
— Dentro da engenharia tem o engenheiro de pesquisa, que atua dentro do centro de estudos e o operacional, que vai trabalhar implementando esses mecanismos de geração de energia. Vai depender muito do interesse e da oportunidade. Quantos aos tipos de energia com maior demanda, tem a queima de biomassa está sendo muito usada, mas há uma proeminência da aeólica e da solar, que vive um grande momento no país — aponta o coordenador do curso da UVA.

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