A Comissão
de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira (31)
a admissibilidade da proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a
maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos. Trata-se do primeiro
passo para o andamento da proposta na Casa, pelo qual os deputados
avaliam que o texto está de acordo com a própria Constituição.
O texto
permite que jovens com idade acima de 16 anos que cometerem crimes
possam ser condenados a cumprir pena numa prisão comum. Hoje, qualquer
menor de 18 anos que comete algum crime é submetido, no máximo, a
internação em estabelecimento educacional.
Para
avançar, a proposta agora precisa passar pela análise de uma comissão
especial de deputados, que analisam o mérito (conteúdo) da PEC. Essa
fase deve durar 40 sessões, que leva aproximadamente dois meses.
Se aprovada
na comissão, a proposta vai ao plenário, onde são exigidos 308 votos, do
total de 513 deputados, para aprovação, em duas votações. Depois, a
proposta precisa passar pela CCJ do Senado e mais duas votações no
plenário, onde são exigidos 49 votos entre os 81 senadores.
A PEC foi
apresentada em agosto de 1993 e ficou mais de 21 anos parada. Neste ano,
a CCJ da Câmara retomou as discussões, encerradas nesta terça após
várias tentativas de adiamento por parlamentares contrários, em minoria
na comissão.
Nesta terça,
deputados do PT, PC do B e PSOL, os maiores críticos, tentaram mais uma
vez impedir a votação, por meio de manobras para alterar a ordem dos
trabalhos da CCJ. Como estavam em minoria, no entanto, foram derrotados
nas votações desses pedidos.
Na sessão
também estavam presentes manifestantes contrários e também manifestantes
a favor da PEC. Eles carregavam faixas e cartazes com palavras de
ordem. Não houve tumulto na participação dos manifestantes.
Fonte: G1
Camilo Santana divulga redução de 31,4% nas mortes violentas em março
O
governador Camilo Santana anunciou nesta terça-feira (31) a redução do
número de mortes violentas pelo segundo mês consecutivo. Até o dia 29
deste mês, os óbitos diminuíram 31,4% em relação a março do ano passado.
A informação foi divulgada durante reunião de monitoramento do programa
“Em Defesa da Vida”, na sede da Secretaria da Segurança Pública e
Defesa Social (SSPDS).
Os
dados serão consolidados na próxima semana. Mas a tendência clara é a
da superação do bom desempenho registrado em fevereiro, em que a redução
foi de 13,5% no Estado. A queda mais expressiva até o momento foi na
Região Metropolitana de Fortaleza, com 50,6%; seguida pela Capital, com
36%; Interior Norte, com 15,3%; e Interior Sul, com 11,9%. As mortes
violentas são classificadas, tecnicamente, como Crimes Violentos Letais e
Intencionais (CVLI) e correspondem a homicídios, latrocínios e lesões
seguidas de morte.
Camilo
participa mensalmente da reunião da cúpula da Segurança Pública no
Estado, com o objetivo de acompanhar de perto os trabalhos
desenvolvidos. Na sala de reuniões do Centro Integrado de Comando e
Controle Regional (CICCR) da SSPDS, o governador acompanhou as análises
de estatísticas das 18 Áreas Integradas de Segurança (AIS), além de
ouvir as principais preocupações de cada oficial das AIS.
“Os
dados positivos e o decréscimo no número de vítimas de mortes
violentas, neste momento, só nos fortalece para cumprir com essa missão
que é garantir que a população se sinta mais segura. Fico, cada dia
desse governo, mais estimulado, com o trabalho que está sendo. Portanto,
queria agradecer o esforço e o trabalho das equipes que no dia a dia
fazem a segurança pública do nosso Estado. E que minhas mensagens possam
ser transmitidas para todas as tropas”, dialogou e agradeceu o
governador.
A
reunião, que tem ainda a participação de 20 servidores através de
videoconferência, transmitindo imagens das corporações de cinco cidades
do interior do Estado (Sobral, Quixadá, Russas e Juazeiro do Norte),
teve a participação do secretário da Segurança Pública e Defesa Social,
Delci Texeira, comandantes de suas vinculadas – Polícia Civil, Polícia
Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Forense e Academia Estadual
de Segurança Pública -, além de cerca de 60 profissionais das forças de
segurança.
Via Cearanews7
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