sexta-feira, 3 de abril de 2015

Homem espanca e mata a filha de oito meses por se irritar com o choro do bebê


Homem foi preso por espancar a filha, que morreu no dia seguinte
Homem foi preso por espancar a filha, que morreu no dia seguinte Foto: Divulgação / Polícia Civil
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Um homem foi preso, acusado de agredir e matar a filha de apenas oito meses, identificada apenas como Stefany, no município de Inhumas, em Goiás. De acordo com a Polícia Civil, o pedreiro Paulo Henrique de Moraes, de 23 anos, foi detido em flagrante e confessou a autoria do crime. Ele disse à polícia que espancou a menina por ficar nervoso e se irritar com o choro dela.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Humberto Teófilo, a prisão foi realizada após denúncia feita pela mãe da criança, uma adolescente de 14 anos. Stefany chegou a ser levada para o Hospital de Urgências de Goiânia, mas não resistiu. Por conta das agressões do pai, Stefany teve fraturas no queixo, no esterno, nas costelas e em um dos braços, além de um hematoma na cabeça, segundo o hospital.
“Ouvimos diversos familiares, parentes tanto da mãe quanto do pai, vizinhos e a própria mãe e todos confirmaram que não apenas ontem, mas em outras ocasiões o pai apresentava comportamento agressivo com a criança. Ele é extremamente frio, planejou com tranquilidade, esperou a mãe sair de casa para atacar a criança”, conta o delegado.
A agressão aconteceu no dia 26 de março e a filha de Paulo Henrique veio a óbito no dia seguinte. À polícia, a mãe da menina disse que essa não foi a primeira vez que o companheiro dela agrediu Stefany dentro de casa. “Uma vez ele tacou água na cara dela porque ela estava chorando e ele queria que eu fosse fazer almoço para ele”, disse a mãe.
A menor contou que achou a filha frágil e a colocou na cama: “Quando eu cheguei em casa, ela estava chorando muito e quando peguei no colo, notei que ela dormiu imediatamente. Depois que ele saiu, eu ouvi ela dar um suspiro e, quando fui no quarto olhar, vi que ela estava com o peito baixo e dificuldade para respirar. Daí já saí pedindo ajuda e minha vizinha nos levou ao hospital”.

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Professor é condenado a dez anos de prisão por abusar de três crianças na Indonésia

O professor canadense Neil Bantleman beija a esposa Tracy Bantleman ao chegar para o julgamento
O professor canadense Neil Bantleman beija a esposa Tracy Bantleman ao chegar para o julgamento Foto: DARREN WHITESIDE / REUTERS
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Um professor canadense foi condenado nesta quinta-feira a dez anos de prisão em Jacarta, na Indonésia, por abusar sexualmente de crianças numa escola internacional. Neil Bantleman foi considerado culpado, apesar da instituição e dos pais de alunos apoiarem suas alegações de inocência. Ao chegar no tribunal, ele beijou a mulher, Tracy Bantleman.
Segundo o jornal inglês “Daily Mail”, a sentença provocou indignação da comunidade internacional e da própria escola, que afirmam que o professor é inocente. Autoridades do Canadá e da Grã-Bretanha estão preocupadas com o Estado de Direito da Indonésia.
A esposa de Neil vinha fazendo uma campanha na internet para que ele fosse liberado da prisão. Nos últimos dias, ela tem usado o Twitter para mobilizar a imprensa. "Meu marido deveria estar me dando um beijo de boa noite em vez de estar na prisão", escreveu Tracy.
A mulher de Neil, Tracy Bantleman, acredita na inocência do marido
A mulher de Neil, Tracy Bantleman, acredita na inocência do marido Foto: Reprodução/ Twitter/ Tracy Bantleman
O professor Neil Bantleman foi condenado a dez anos de prisão por abusar de menores em Jacarta
O professor Neil Bantleman foi condenado a dez anos de prisão por abusar de menores em Jacarta Foto: BAY ISMOYO / AFP
Neil Bantleman fala com a esposa após receber a sentença
Neil Bantleman fala com a esposa após receber a sentença Foto: DARREN WHITESIDE / REUTERS
Também no país, o brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, está numa lista de pessoas que serão executadas. Ele foi preso em 2004, quando tentou entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Em 17 de janeiro deste ano, a Indonésia executou o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos. Ele foi condenado por tráfico em 2004 e teve dois pedidos de clemência negados. Marco foi o primeiro brasileiro condenado à pena capital executado no exterior.
O professor Neil Bantleman trabalhava como administrador da escola e foi condenado por abusar de três meninos. O julgamento também analisa, ainda nesta quinta-feira, as acusações contra Ferdinand Tjiong, um assistente de ensino indonésio que trabalhava na mesma instituição.
Segundo o Daily Mail, o julgamento durou nove horas. O juiz Nur Aslam afirmou que o professor era culpado. “O réu não admite seu crime e nem expressa arrependimento pelos seus atos. Ele nem se desculpou pelo que fez, o que psicologicamente prejudica os menores”, explicou. Além de dez anos de prisão, o professor terá que pagar uma multa de 100 milhões de rúpias, o equivalente a R$ 24 mil.
Neil Bantleman se despede da mulher após a condenação
Neil Bantleman se despede da mulher após a condenação Foto: DARREN WHITESIDE / REUTERS


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