quinta-feira, 2 de abril de 2015

Brasil atinge R$500 bilhões arrecadados em impostos neste ano

Brasil irá atingir nesta semana a marca de R$500 bilhões arrecadados em impostos, segundo o site "Impostômetro". Neste ritmo, país deve bater recorde de arrecadação de impostos, atingindo os R$2 trilhões até o final do ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), brasileiro trabalha em média 150 dias por ano para pagar tributos. 
No ano passado, o país arrecadou aproximadamente R$1,8 trilhão, contra R$1,7 trilhão de 2013 e a expectativa é de que o montante seja cada vez maior, de acordo com as declarações dadas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta terça-feira (31). Apesar de sinalizar que o governo não pretende criar mais impostos (o cidadão já arca com 63 tributações diferentes), a previsão é de aumento nas taxas já existentes, principalmente no que diz respeito às desonerações das folhas de pagamento. 
Segundo o Portal Brasil, do governo federal, o acumulado da dívida pública em fevereiro subiu 3,64% em relação a janeiro, atingindo aproximadamente R$2,329 trilhões, apresentando aumento de 1,43% em relação aos números do ano passado, quando a dívida pública federal encerrou 2014 em R$2,296 trilhões.
A meta para 2015 é de que a dívida fique entre R$2,45 trilhões e R$2,6 trilhões, de acordo com o Plano Anual de Financiamento 2015, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em relação ao tema, Joaquim Levy ressaltou ontem que "é importante garantir que a dívida pública tenha trajetória de queda para manter o país em "boa companhia", e considera os ajustes fiscais são importantes para manter o grau de investimento do país. Jornal do Brasil

Oi anuncia corte de 1.070 postos de trabalho no Brasil


Em comunicado, operadora destaca momento "desafiador" do país e do setor de telecomunicações. Empresa já tinha demitido 150 diretores e gerentes em 2014.

A operadora Oi vai cortar 1.070 postos de trabalho no país neste mês de abril, número que corresponde a 6% do quadro de funcionários diretos da empresa. As demissões atingem todos os setores da empresa.

Vale notar que esse corte significativo acontece alguns meses após a Oi demitir cerca de 150 diretores e gerentes, em outubro de 2014.

Em comunicado oficial, a Oi destaca o momento “desafiador” pelo qual passa a economia do país e o setor de telecomunicações. “Considerando este cenário e os próprios desafios da companhia, a Oi desenvolveu um Plano Orçamentário para 2015 para assegurar ganhos de produtividade e de rentabilidade, com vistas ao fortalecimento da empresa e de sua sustentabilidade”, afirma a operadora.

De acordo com a empresa, esses cortes resultaram numa redução de cerca de 20% das despesas relacionadas à estrutura pessoal da operadora.

Por fim, a Oi destaca que gera cerca de 177 mil empregos diretos e indiretos no país, mesmo com essas demissões recentes. “Além disso, a Oi tem um histórico de investimentos em larga escala no país. Foram investidos mais de R$ 87 bilhões desde a privatização do setor de telecomunicações, em valores não corrigidos. A companhia também é responsável por um volume altamente expressivo de arrecadação de impostos, com quase R$ 150 bilhões de reais entre 2007 e 2013, em tributos diretos e indiretos.”

Crise geral

Mas a Oi não está sozinha nessa. Segundo a Reuters, a Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Telecomunicações (Fenattel) destaca que a Telefônica e a Nextel realizaram recentemente cortes parecidos, na casa de 1 mil funcionários cada.

Procuradas pela reportagem da agência, a Telefônica e a Nextel confirmaram que realizaram cortes recentes, mas não informaram o número de demissões.

Confira abaixo o comunicado completo da Oi sobre o assunto:

“O ano de 2015 é desafiador em todo o contexto macroeconômico do país e também no setor de telecomunicações. Considerando este cenário e os próprios desafios da companhia, a Oi desenvolveu um Plano Orçamentário para 2015 para assegurar ganhos de produtividade e de rentabilidade, com vistas ao fortalecimento da empresa e de sua sustentabilidade. Os pilares do Plano 2015 da Oi se desdobram em iniciativas que têm como foco o controle de custos e o ganho de agilidade na tomada de decisões. A companhia elaborou e vem executando desde outubro de 2014 mais de 250 ações com esse propósito, como redução de despesas administrativas (gastos com viagens aéreas e deslocamentos de táxi), limite de horário para consumo de energia elétrica, controle rigoroso da jornada de trabalho e renegociação de contratos com fornecedores.

Em linha com essa estratégia, a Oi também iniciou no ano passado a simplificação de sua estrutura organizacional no nível executivo da companhia. A iniciativa teve como propósito aumentar a eficiência na gestão e no controle, além de agilizar o processo de tomada de decisões em todos os níveis da empresa. Este processo se estendeu em 2015 a todos os níveis da empresa, com uma análise profunda da estrutura e dos negócios da companhia, o que resultou numa redução de aproximadamente 20% nas despesas relacionadas à estrutura de pessoal da Oi. Esse movimento é resultado da redução, em abril, de 1.070 posições nos quadros da companhia; do bloqueio de vagas que estavam abertas; do desligamento de executivos ocorrido em outubro, no início do processo de simplificação da estrutura; e do natural processo de turnover que ocorre mensalmente numa companhia com o porte da Oi.

A Oi acrescenta que, mesmo com a redução do quadro funcional, continua sendo um dos maiores grupos empregadores do Brasil, gerando cerca de 177 mil empregos diretos e indiretos em todo o território nacional. Além disso, a Oi tem um histórico de investimentos em larga escala no país. Foram investidos mais de R$ 87 bilhões desde a privatização do setor de telecomunicações, em valores não corrigidos. A companhia também é responsável por um volume altamente expressivo de arrecadação de impostos, com quase R$ 150 bilhões de reais entre 2007 e 2013, em tributos diretos e indiretos.

O Plano 2015, que está em andamento na Oi, é impulsionado também por iniciativas de melhoria de negócios e melhoria de qualidade que foram adotadas recentemente. Entre essas iniciativas estão a simplificação e a revisão dos preços de ofertas; o fortalecimento da estrutura de rede, com a adoção de tecnologia que amplia em até 57 vezes a capacidade de transmissão de dados no backbone da Oi; o aumento de 250% da capacidade da rede 3G nos últimos dois anos; a modernização de aproximadamente 30% da planta de rede 2G e 3G nas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste; a implantação de rede de fibra ótica no Amapá, atendendo 100% dos estados brasileiros com a fibra da Oi; e a adoção de uma ferramenta integrada de relacionamento com o cliente, que recebe as interações dos diversos canais de atendimento (call center, lojas e web), entre outros projetos estruturantes.” 

Idgnow


Aprovação ao governo Dilma caiu para 12%, mostra pesquisa da CNI/Ibope


O percentual que avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 64%, uma diferença de 37 pontos

Pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI e divulgada hoje (1º) pelo Ibope indica que o percentual de pessoas que avaliam o governo da presidenta Dilma Rousseff como ótimo ou bom caiu 28 pontos percentuais, passando de 40% em dezembro de 2014 para 12% em março deste ano. De acordo com os dados, o percentual que avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 64%, uma diferença de 37 pontos. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 25 de março, envolvendo 2.002 entrevistados maiores de 16 anos em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O grau de confiança é 95%.

Em comparação a outros governos, o de Dilma registra, no início do primeiro mandato, a menor porcentagem (12%) de pessoas avaliando a administração como ótima ou boa desde 1995. Em 2011, ela mesma registrou 56%. O de Lula alcançou 49% em 2007 e 51% em 2003. O governo Fernando Henrique Cardoso obteve 22% em 1999 e 41% em 1995.


Também foi o menor percentual (19%) da maneira de governar. em 2011, a própria Dilma registrara 73%. Lula teve 65% em 2007 e 75% em 2003. Fernando Henrique atingiu 35% em 1999 e 63% em 1995.

Em março, o percentual de pessoas avaliando o governo como regular chegou a 23%. Em dezembro, foi a 32%. Tanto em dezembro quanto em março, 1% não sabiam ou não responderam à pesquisa.

A pesquisa mostra que 78% desaprovam a maneira de governar de Dilma, enquanto 19% aprovam. Respectivamente, a variação atingiu 37 pontos percentuais para mais e 33 para menos. Outros 4% não sabem ou não responderam. O percentual dos que desaprovam o governo é o maior desde o início de 2011, quando, em março, 73% aprovavam o governo da presidenta.

Para 76% dos entrevistados, o segundo governo Dilma é pior que o primeiro. Para 18%, está igual e para 4% está melhor. Entre os entrevistados, 1% não sabem ou não responderam.

A confiança também caiu em relação à pesquisa anterior. De dezembro para março, o percentual dos que confiam no governo caiu de 51% para 24%. No mesmo período, os que não confiam subiu de 44% para 74%. Segundo o Ibope, 3% não souberam ou não responderam.

O levantamento revela, ainda, que 14% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom; 25% que será regular; 55% que será ruim ou péssimo; e 5% não responderam ou não sabem.

Entre as notícias mais lembradas pela população estão a Operação Lava Jato (28%);impeachment da presidenta Dilma (18%); manifestações pelo Brasil (11%); e corrupção (9%).

Correio24horas


Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

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