segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Ceará: Justiça Federal determina o leilão de bens de traficantes


A decisão sobre a disponibilidade dos bens dos réus para leilão foi proferida pelo juiz Danilo Fontenelle, titular da 11ª Vara da Justiça Federal. (Foto: José Leomar)
A 11ª Vara da Justiça Federal do Ceará determinou que bens de dois homens condenados por tráfico de entorpecentes sejam disponibilizados para leilão. Três veículos, sendo duas caminhonetes importadas, foram apreendidos em setembro de 2012 pela Polícia Federal (PF) durante a ´Operação Corumbatu´, que investigava a atuação no Ceará de uma rede criminosa internacional de narcotraficantes.

De acordo com a decisão publicada no Diário Eletrônico da Justiça Federal, o delegado Janderlyer Gomes, titular da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF, ingressou com ação de Alienação Judicial Criminal com o objetivo de venda antecipada dos veículos Toyota Hilux CD 4x4 SRV, de placas NQV-8021, Fiat Palio Attractive de placas OCL-2739 e uma Toyota Hilux SW4 SRV 4x4 de placas NOB-0457.

Os bens foram apreendidos em cumprimento de mandados de busca e apreensão em poder dos réus Wagney Alcântara de Oliveira, o ´Vaqueiro´; e Ezivan Gonçalves dos Santos, apontado como o chefe da quadrilha.

Depósito

O delegado alegou que os veículos apreendidos em poder dos integrantes do bando estão no depósito da PF "se deteriorando" e perdendo valor comercial. O Ministério Público Federal (MPF) deu parecer favorável ao pedido do delegado Janderlyer Gomes pela disponibilização dos bens "e que o valor apurado seja acautelado em conta vinculada a este Juízo até o trânsito em julgado da ação penal". Ao analisar o caso, o juiz Danilo Fontenelle Sampaio, titular da 11ª Vara da Justiça Federal, determinou o leilão tradicional e por meio eletrônico dos bens.

O magistrado salientou que os réus foram condenados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e considerou pertinente o argumento da autoridade policial.

Ezivan Gonçalves e Wagney faziam parte, segundo a Justiça Federal, de uma rede criminosa internacional responsável pelo transporte e venda de cocaína no Ceará. Os dois foram presos em setembro na operação da DRE, da Polícia Federal.

O advogado Michel Coutinho, que representa Ezivan Gonçalves, disse que está analisando a decisão judicial para decidir se vai recorrer.

Fonte: Diário do Nordeste

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